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Bryce Mitchell na pesagem do UFC 272
Bryce Mitchell causou polêmica com discurso antissemita e defesa a Hitler - Louis Grasse/PxImages

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Lutador do UFC faz discurso antissemita em defesa a Adolf Hitler: “Era uma boa pessoa”

Não é todo dia que alguém vem a público elogiar Adolf Hitler, líder do partido nazista e ditador alemão, responsável pelo massacre de milhões de pessoas durante a Segunda Guerra Mundial. Mas foi exatamente isso que o lutador do UFC Bryce Mitchell – top 15 do peso-pena (66 kg) – fez nesta semana.

Durante o episódio inaugural do seu podcast ‘ArkanSanity Podcast’, no canal ‘Bryce “Thugnasty” Mitchell’, do ‘Youtube’, Mitchell saiu em defesa de Hitler e tentou justificar suas ações contra os judeus no Holocausto. Em meio a falas antissemitas e elogios ao nazista, o lutador americano chegou a classificar o sanguinário ditador como “uma boa pessoa”.

Como não poderia ser diferente, a polêmica declaração feita por Bryce Mitchell rapidamente viralizou na internet, seja entre membros da comunidade das lutas ou entre pessoas alheias ao esporte. Resta saber qual será a postura adotada pelo UFC neste caso, uma vez que o presidente da liga, Dana White, não costuma interferir na ‘liberdade de expressão’ dos seus atletas, como o próprio já disse.

“Eu honestamente acho que Hitler era uma boa pessoa. Ele lutou por seu país, ele queria purificá-lo expulsando os judeus gananciosos que estavam destruindo seu país, transformando todos eles em gays. Eles estavam transformando as crianças em gays, estavam transformando as mulheres em gays, transformando os homens em gays. Sabe onde foi a primeira cirurgia transgênero foi? Aconteceu na Alemanha, antes de Hitler assumir. Sabe os livros que todo mundo faz piada por Hitler ter queimado? Sabe do que se tratava? Livros de gays! Hitler queimou livros de gays. Porque Hitler não queria um monte de gays destruindo sua nação. Eles não conseguem gerar filhos!”, disparou Bryce Mitchell.

Perseguição de Hitler aos judeus

Austríaco de nascimento, Adolf Hitler chegou ao poder na Alemanha, na década de 1930, junto com seu partido nazista, pregando a reconstrução do país, que ainda sofria os efeitos da derrota na Primeira Guerra Mundial. Entre as pautas defendidas pelo ditador, o combate ao povo judeu – o qual Hitler culpava pelos problemas enfrentados pelo país naquele momento – estava no hall das principais.

Isso fez com que o ditador alemão perseguisse, prendesse e ordenasse o assassinato de boa parte da população judia que vivia na Alemanha. Ao todo, estima-se que cerca de 6 milhões de judeus – entre crianças, idosos, mulheres e homens – perderam a vida durante o genocídio promovido por Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial, que terminou com a derrota do nazista para as tropas dos Aliados.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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