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Líder da ‘Chute Boxe SP’ exalta UFC 249, mas pede punição a árbitro de Cejudo vs Cruz

Realizado no último sábado (9), o UFC 249 marcou o retorno dos eventos ao vivo da organização, além de posicionar o Ultimate como uma das primeiras ligas esportivas do mundo a voltarem à ativa em meio à pandemia do novo coronavírus. Apesar de receber algumas críticas por uma suposta decisão precipitada, já que grande parte do mundo ainda batalha para controlar a doença, a principal entidade de MMA do planeta também recebeu inúmeros elogios, como os de Diego Lima, líder da equipe ‘Chute Boxe São Paulo’, que só teve uma reclamação a fazer sobre o show: o árbitro do co-main event, responsável, segundo ele, por uma atitude equivocada.

Ciente do esforço da organização para adotar as medidas necessárias a fim de garantir a segurança de todos quanto à COVID-19, Diego exaltou a aposta feita por Dana White, que há algum tempo trabalhava para retomar as atividades do Ultimate, paralisadas anteriormente devido à pandemia. O treinador classificou o UFC 249 como uma oportunidade de retorno financeiro acima da média, já que a demanda por eventos esportivos ao vivo segue em alta, em virtude da falta de opções causada pela interrupção das grandes ligas ao redor do mundo.

“Achei a volta do UFC um tiro certeiro, porque não está rolando nenhum esporte no mundo. Com certeza foi um sucesso de pay-per-view, até pela falta do que assistir hoje em dia. A organização tomou todas as precauções possíveis para os lutadores e staff. Excetuando atletas que moram com pessoas do grupo risco, como pais idosos, acredito que eles podem voltar a treinar e lutar, seja no UFC ou em qualquer outro evento. Tomando todas as precauções e seguindo as diretrizes dos órgãos responsáveis, acho bacana o retorno”, declarou Diego Lima, através da assessoria de imprensa da ‘Chute Boxe São Paulo’.

Atento a todo o card do UFC 249, o líder da ‘Chute Boxe São Paulo’ ficou decepcionado com a atuação do árbitro Keith Peterson, responsável pela interrupção do combate – de forma precoce, na opinião de Diego – entre Henry Cejudo e Dominick Cruz, válido pelo cinturão peso-galo (61 kg) do Ultimate. Citando o ex-lutador Rodrigo ‘Minotauro’ – dono de vitórias épicas, conquistadas após sofrer muito dano durante suas pelejas -, o treinador questionou as decisões e conceitos da atual safra de mediadores, que, segundo ele, se precipitam em algumas ocasiões.

“Achei a intervenção de Cejudo x Dominick um absurdo! Alguns árbitros têm cometido erros grotescos, erros que tiram a beleza do MMA. As maiores lutas do esporte se consagraram devido às guerras e as reviravoltas. O que seria do Minotauro, por exemplo, com alguns desses árbitros de hoje? Talvez a gente nunca conseguisse ver aquelas vitórias históricas dele. Inúmeras lutas estão sendo interrompidas precocemente. Faltou respeito com a história do Dominick Cruz. Levou um knockdown? Levou, mas estava literalmente levantando. É preciso rever os conceitos, porque perde o lutador, a plateia e o telespectador. Na minha opinião esse árbitro deveria ser punido”, concluiu.

Editor da Ag Fight e colunista do UOL, Diego Ribas cobre MMA desde 2010 e atualmente mora em Las Vegas

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