Robbie Lawler é profissional de MMA há quase duas décadas – Diego Ribas
Com 37 anos e 43 lutas profissionais no currículo, Robbie Lawler sabe muito bem que desculpas após derrotas não levam a nada. Por isso, logo depois de sua derrota para Colby Covington, na luta principal do UFC Newark, no último sábado (3), ‘Ruthless’ evitou dar justificativas pelo revés e disse ter percebido, enquanto era dominado pelo rival, que precisava trabalhar mais.
Os três juízes laterais deram vantagem para ‘Chaos’ em todos os rounds. Não foi à toa: Covington bateu o recorde de golpes significativos e totais acertados em uma mesma luta: 510 e 533, respectivamente. E, diante de dados que falam por si, Lawler elogiou o adversário e prometeu se esforçar para corrigir os problemas que detectou em seu jogo.
“Colby fez um trabalho muito bom. Simplesmente não consegui fazer o suficiente. Eu mantive um bom ritmo, mesclei com quedas. Meu corpo estava bem. Só preciso voltar à estaca zero e voltar a trabalhar, porque há algumas coisas que posso fortalecer e melhorar. É experiência, aprendizado. Realmente me senti muito bem no cage. Muito bem. Só preciso voltar ao trabalho”, disse, antes de analisar o eventual confronto entre Covington e Kamaru Usman, atual campeão dos meio-médios (77 kg).
“Vai ser uma boa luta. Obviamente, Colby gosta de colocar volume. Usman é muito forte, inteligente, tem muita envergadura. Vai ser uma boa luta, e acho que o UFC vai fazer um bom trabalho ao promover o que eles queiram promover”, afirmou.
Robbie foi campeão dos meio-médios entre 2014, quando venceu Johny Hendricks, e 2016, ano em que foi nocauteado por Tyron Woodley. Desde a perda do título, Lawler já não faz as mesmas apresentações de outrora. Após vencer Donald Cerrone em 2017, emendou três derrotas consecutivas, para Rafael dos Anjos, Ben Askren e, agora, Colby Covington.