A USADA (agência antidoping americana) anunciou nesta segunda-feira (11) que Kelvin Gastelum aceitou a suspensão de nove meses aplicada após ele ter testado positivo pela segunda vez para o uso de maconha. Por ter completado um programa de tratamento às drogas, o peso-médio (84 kg) do UFC teve a pena reduzida em cinco meses.
O lutador testou positivo para metabólitos de THC – principal substância psicoativa da maconha – acima do limite permitido em períodos de competição. A amostra foi coletada no dia 3 de novembro – data de sua última luta, no UFC 244, quando ele foi superado por Darren Till na decisão dividida dos juízes – e, portanto, com a diminuição da pena em cinco meses, Gastelum já está liberado para retornar aos octógonos.
“USADA anunciou hoje que Kelvin Gastelum, de Huntington Beach, Califórnia, aceitou uma suspensão de nove meses por sua segunda violação da Política Antidoping do UFC e recebeu uma redução de cinco meses em sua suspensão depois de completar de forma bem sucedida um programa de tratamento às drogas. Gastelum, 28, testou positivo para 11-nor-9-carboxy-tetrahydrocannabinol (Carboxy – THC) acima do limite de 180 ng/ml, um metabólito urinário do THC, principal constituinte da cannabis, (…) como resultado de uma amostra coletada em competição no UFC 244, em Nova York, no dia 3 de novembro de 2019.
Cannabis, maconha e haxixe são Substâncias Específicas da classe do Cannabinoids e proibida em competição sob a Lista de Proibição do UFC. Sob a Política Antidoping do UFC, Cannabinoids são consideradas Substâncias de Abuso. Se um atleta conseguir estabelecer que a Substância de Abuso não foi usada para melhorar sua performance em uma luta, o atleta é elegível para uma redução em seu período de suspensão a partir da conclusão completa e satisfatória de um programa de reabilitação aprovado. Gastelum também testou positivo para Carboxy-THC em 2017 e aceitou a suspensão resultante”, divulgou a USADA em comunicado oficial.
Em sua primeiro teste positivo para maconha, em 2017, Kelvin Gastelum também teve sua pena reduzida, à época de seis meses para 90 dias, por ter completado um programa de tratamento similar. O peso-médio vem de duas derrotas seguidas no UFC. A primeira, para Israel Adesanya, em abril do ano passado, na edição 236, pelo cinturão interino da categoria, e a segunda diante de Darren Till, justamente no evento em que foi flagrado no exame antidoping.