Grande nome do MMA, Kayla Harrison conheceu seu primeiro revés no esporte, mas não perdeu um de seus principais apoiadores. Na última sexta-feira (25), em Nova York (EUA), a americana, classificada pelas casas de apostas como favorita para a luta contra Larissa Pacheco, foi surpreendida pela rival e acabou derrotada por decisão unânime na final do GP do peso-leve (70 kg) do PFL. Contudo, mesmo com o resultado negativo, Jorge Masvidal permaneceu ao lado da amiga e parceira de treino.
O veterano discordou que o hype de Kayla caiu junto de sua invencibilidade no MMA. Pelo contrário, como acompanha de perto os passos da atleta na ‘American Top Team’, Masvidal garante que o revés no PFL vai fortalecê-la. Vale destacar que a ex-judoca tinha vencido Larissa duas vezes, em 2019, mas sucumbiu na trilogia e, antes dela ser realizada, era apontada por parte dos fãs como uma espécie de ameaça aos reinados de Amanda Nunes, no UFC, e de Cris ‘Cyborg’, no Bellator.
Confiante na volta por cima da amiga no esporte, Masvidal assegura que ela é capaz de destronar as temidas brasileiras e revela a torcida para que a hipotética luta de Kayla contra a curitibana, finalmente, saia do papel. E a expectativa do veterano quanto ao possível duelo entre a bicampeã olímpica de judô e a lenda do MMA faz sentido, já que, constantemente, a dupla se provoca e expressa o interesse em resolver as diferenças no Bellator ou no PFL.
“Quero ver Kayla envolvida nas maiores lutas agora. Não quero insultar Larissa, porque ela é uma fera, é durona. Sei que Kayla está saindo de uma derrota, mas quero vê-la lutar com as grandes mulheres do esporte. Kayla contra a melhor do Brasil por aquele cinturão do Bellator ou algo assim. Isso seria insano! Só quero ver Kayla envolvida em grandes lutas, sério”, declarou o veterano, em entrevista ao site ‘MMA Fighting’.
Apesar da derrota, Kayla Harrison, de 32 anos, segue sendo o principal nome do PFL e é apontada por parte da comunidade do MMA como uma das melhores lutadoras do MMA. No esporte, a americana, oriunda do judô, possui um cartel composto por 15 vitórias, sendo 12 pela via rápida, e um revés. Além de ser bicampeã olímpica, a atleta também conquistou o GP do peso-leve do ‘Professional Fighters League’ nas temporadas 2019 e 2021.