Jon Jones está programado para lutar contra Stipe Miocic, em novembro, em Nova York (EUA), mas antes teve que se acertar com a Justiça. Nesta terça-feira (29), em Albuquerque, o campeão do UFC compareceu virtualmente ao tribunal do Condado de Bernalillo com seu advogado após ser acusado por uma agente antidoping de contravenção por agressão e interferência nas comunicações. Na audiência, a defesa do lutador e os promotores chegaram a um acordo para a retirada de tais acusações. A informação foi divulgada pelo site MMA Junkie.
Como a juíza responsável pelo caso aprovou tais termos do acordo entre as partes, Jones terá as acusações retiradas se concluir quatro horas de cursos de controle de raiva e ficar longe de problemas legais pelos próximos 90 dias. O atleta foi julgado por conta de um polêmico episódio ocorrido em março, em sua casa, envolvendo dois agentes da ‘Drug Free Sport’ (parceira do Ultimate no seu novo programa antidoping).
Na ocasião, Crystal Martinez relatou que o campeão do peso-pesado do UFC apresentou um comportamento condenável e o acusou de ameaçá-la. No centro de mais uma polêmica, Jones chegou a se declarar inocente. Também presente na audiência, a funcionária da agência antidoping não falou.
Relembre o caso
De acordo com o relatório policial, o campeão do UFC foi inicialmente colaborativo ao receber Crystal Martinez e um outro funcionário da ‘Drug Free Sport’ em sua casa. Porém, quando o colega de trabalho da suposta vítima do caso e Jones voltaram do que seria o momento da coleta da amostra, o agente revelou que o lutador não havia conseguido urinar.
Dessa forma, Crystal ofereceu para ‘Bones’ a opção de coletar uma amostra de sangue para a realização do exame antidoping. No relato à polícia, a fiscal informou que o lutador parecia estar agitado e tenso, começou a fazer uma série de perguntas e ameaçou processá-los, além de pegar seu celular e gravá-los. Assustada, Martinez revelou que pensou que Jones iria lhe agredir, uma vez que ele ficou parado a menos de trinta centímetros dela durante o suposto ocorrido, e que cogitou deixar o local sem a amostra coletada.
É bem verdade que Crystal explicou à polícia que Jones aceitou fazer o exame de urina, indo a um local da casa com o outro funcionário da agência para realizá-lo. Contudo, quando os dois voltaram, a fiscal destacou que seu colega de trabalho estava pálido e nervoso, cometendo erros incomuns no procedimento da coleta da amostra.