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Joanna prega respeito por campeã do UFC, mas alerta: “Vou mostrar o poder polonês para ela”

Joanna detém um cartel de 16 vitórias e três derrotas no MMA profissional – Diego Ribas

Depois de voltar a se apresentar em alto nível e vencer Michelle Waterson, em outubro, Joanna Jedrzejczyk se credenciou para mais uma disputa de título no Ultimate. Ex-campeã peso-palha (52 kg), a polonesa pregou respeito pelas habilidades da atual detentora do título, Weili Zhang. No entanto, a atleta da ‘American Top Team’ projetou que no dia 7 de março, durante o UFC 248, em Las Vegas (EUA), seu reinado na divisão mais leve entre as mulheres será restituído.

Durante conversa com a imprensa durante os bastidores do UFC 245, que contou com a presença da Ag Fight, Joanna destacou o mais recente feito de sua próxima rival – Zhang nocauteou Jessica ‘Bate-Estaca’ em apenas 42 segundos para conquistar o título. Mas ao mesmo tempo, a ex-campeã se manteve com a confiança inabalada, ao se considerar uma lutadora mais completa do que a chinesa.

“Assisti a luta dela com a Jéssica Andrade, ela é boa. Não à toa é a campeã, construiu seu caminho até lá. É o meu próximo grande desafio, mas eu sei do que sou capaz. A ‘JJ’ está de volta. O mais difícil não é conquistar o cinturão, e sim continuar defendendo ele. Dá para perceber isso, porque desde que eu perdi o título, já é a terceira campeã diferente na categoria. Já fiz isso uma vez (ser campeã), e vou fazer de novo. Tenho apenas que me manter atenta e confiar mais em mim mesma do que as pessoas fazem”, opinou Joanna, antes de revelar sua estratégia para o confronto.

“Toda oponente é diferente, ela definitivamente é bem forte, jovem, e está faminta. Poder do soco dela é grande. Assisti a luta dela há dois dias com o Mike Brown, porque o Mike está maluco com essa luta. Traçaremos uma boa estratégia, mas terei que lidar com essa luta segundo a segundo porque ela é bem perigosa. Mas vou mostrar esse poder polonês para ela em breve. Só quero estar na minha melhor versão e ensinar uma lição para ela. Vou usar minha envergadura, controlar a distância. Sinto que sou uma atleta mais completa. Não tenho como compará-la (Zhang) com ninguém, talvez com a Jessica Andrade. Porque sei que ela gosta de pressionar e andar para frente”, completou a polonesa.

Alta para a categoria, Jedrzejczyk normalmente sofre mais do que as demais pesos-palhas para atingir o limite da divisão. E até por conta disso, a polonesa já se aventurou nos pesos-moscas (57 kg), onde encarou Valentina Shevchenko pelo cinturão e acabou derrotada por decisão dos juízes. Apesar da experiência sem sucesso, Joanna garantiu que pretende voltar a competir com 57 kg no futuro – esse, inclusive, é um desejo antigo de seu treinador na American Top Team, Mike Brown.

“Mike está feliz, empolgado. Ele não gosta de me ver lutando nos pesos-palhas, mas está feliz com essa luta. É o meu treinador, é uma honra ser treinada por ele e competir pela American Top Team. Estamos nessa missão, na mesma sintonia. Então estou bem ansiosa. Ele não gosta porque nós sabemos a diferença de quando por exemplo estou pesando 57 kg, o quão poderosa me torno e o quão melhor tecnicamente sou (nesse peso). Sim, talvez no futuro (suba de novo). Antes da minha luta com a Valentina Shevchenko, eu não tive tanto tempo para me preparar para essa nova categoria, tive apenas seis semanas e encarar uma das melhores do mundo. Mas com certeza, é um plano para o futuro (voltar aos moscas)”, destacou a lutadora de 32 anos.

Apontada como uma das maiores pesos-palhas da história do MMA feminino, Joanna terá pela frente o ímpeto e a pressão de uma nova campeã dentro do octógono. Em um duelo de gerações, as atletas medirão forças no dia 7 de março, em card com sede em Las Vegas (EUA).

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