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Joanna analisa dificuldade em lidar com lesões após lutas: “Quero me sentir atraente”

Joanna deixou o octógono com o rosto desfigurado após duelo – Louis Grasse – PXimages

A rotina de um lutador de alto rendimento é recheada de treinos, lesões, disciplina e, claro, machucados, que podem ocorrer tanto durante os treinos como durante a própria competição. Mas para Joanna Jedrzejczyk, ex-campeã peso-palha (52 kg) do UFC, as constantes marcas em seu corpo parecem incomodar mais do que antes.

Após sua última luta no início de março, especificamente, Joanna deixou o octógono com um grande inchaço na testa, lesão que ainda não desapareceu por completo passadas três semanas do combate. Por isso, embora garanta não ter arrependimento em relação ao caminho que escolheu para sua carreira, a atleta deixou claro o quanto se sentiu irritada ao ver seu rosto desfigurado por dias.

“Sempre tem um lado bom  eum ruim na profissão. Mas eu odeio, detesto isso, quero cuidar da minha saúde. Sendo uma atleta, sendo desse esporte, isso muda seu corpo, sua cabeça e sua mente. Muda como eu pareço e como eu ando. Me custa muitos sacrifícios, muda meu corpo, mas eu ainda sou uma mulher. Quero ser atraente. Quero ser mãe no futuro. Quero sempre cuidar da minha saúde”, decretou no podcast do site ‘MMA Fighting’.

De fato, as lesões cobram um alto preço para os competidores. Mas além disso, ao menos na visão de Joanna, a prática de MMA bate de frente com a preocupação da atleta em se sentir feminina. Sobre isso, a ex-campeã relatou que faz o que pode e tenta compensar na medida do possível.

“Eu sou uma pessoa clean de estética, e gosto de manter assim. Minhas roupas… Tomo de quatro a cinco banhos por dia. Sou bem ‘menininha’, então me odeio quando estou como agora. Mas é o preço que temos que pagar”, finalizou a atleta, que ainda não tem data para retornar ao octógono.

Editor da Ag Fight e colunista do UOL, Diego Ribas cobre MMA desde 2010 e atualmente mora em Las Vegas

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