Sem atuar desde março de 2020, Joanna Jedrzejczyk ainda não tem previsão de quando vai pisar novamente no octógono mais famoso do mundo. Entretanto, mesmo com um longo tempo fora do UFC, a polonesa lidar com o tempo ‘livre’ a ampliar seus investimentos. A lutadora tem trabalho no mundo dos negócios em seu país natal e parece que tem faturado mais do que na época em que reinava no peso-palha (52 kg) do Ultimate.
Em entrevista ao ‘The Fighter vs. The Writer‘, do site ‘MMA Fighting’, a ex-campeã da organização entrou no debate sobre a questão salarial do UFC, tema bastante comentado nos últimos meses, e sugeriu a tese de que o UFC não remunera seus funcionários como deveria. Porém, a polonesa reforçou o sentimento positivo de fazer parte da franquia e destacou sua confiança que ela e a liga podem encontrar um denominador em comum.
“Sinto que estou ganhando mais dinheiro fora do octógono. (…) Eu sei que é um negócio. Há algum valor para trazer para este negócio, mas eu adoraria ficar no UFC até o final da minha carreira. Acredito que vou assinar novamente, um novo contrato”, disse a atleta, antes de apontar os motivos pelos quais o Ultimate deveria lhe pagar mais.
“Ouvimos sobre o dinheiro, de como (Kamaru) Usman e (Israel) Adesanya conseguiram mais dinheiro. Claro que não sou mais campeã, mas estou nesse ramo há tanto tempo e tive um impacto tão grande neste esporte, no lado feminino e em geral. Eu sinto que posso conseguir isso também, porque estou trazendo pessoas para as arenas. Eu sempre faço uma performance infernal”, completou a ex-campeã.
Joanna Jedrzejczyk iniciou sua trajetória no MMA profissional em 2012 e acumula 16 vitórias e quatro derrotas em cartel na modalidade até o momento. Depois de se destacar em eventos menores, a polonesa chegou ao UFC em 2014 e, pouco menos de um ano depois, conquistou o cinturão peso-palha da organização, o qual manteve sob sua posse até ser derrotada por Rose Namajunas em 2017.