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Herbert valoriza experiência no UFC Apex para festejar vitória sobre Dunham e desafia Ryan Hall

Herbert somou a segunda vitória seguida no UFC – Diego Ribas

No último sábado (6), Herbert Burns manteve seu grande momento na carreira ao conseguir sua segunda vitória no Ultimate. No UFC 250, o brasileiro finalizou Evan Dunham, no primeiro round, e somou esse triunfo ao da sua estreia, diante de Nate Landwehr, em janeiro deste ano. Mas dessa vez o lutador peso-pena contou com um “amuleto” da sorte.

O irmão retornou ao UFC Apex, local em que fez o duelo no Contender Series, que lhe garantiu o contrato com a franquia, e, em entrevista exclusiva à reportagem da Ag.Fight, valorizou já saber os atalhos de um octógono menor que o de costume para somas mais um resultado positivo.

“Meu apelido é ‘The Blaze’, que em português é explosão, então tento explodir meus oponentes da maneira mais rápido. O Apex me dá sorte, é a segunda finalização no primeiro round, então é manter isso. Ajudou (a experiência em lutar no local), porque já sabia o que esperar. Aqueci no mesmo vestiário. Eu sou supersticioso, botafoguense supersticioso, então quando vi o mesmo vestiário disse que seria o mesmo resultado. Tinha na cabeça buscar o jiu-jitsu, a luta agarrada e foi uma grande finalização sobre o grande nome, um cara bem experiente, muito duro, com luta para caramba na carreira, também faixa-preta de jiu-jitsu. Foi tudo perfeito e os Burns chegaram para fazer barulho”, disse o irmão de Gilbert ‘Durinho’, antes de admitir que conseguiu seu resultado mais expressivo na carreira.

“É o cara de mais nome da minha carreira. Já lutei contra caras perigosos, mas de não tanto nome quanto ele, veterano no UFC e com 20 lutas na organização. Acho que fiz um bom trabalho de primeira luta nocaute, a segunda, finalização e quero me testar, continuar me testando e meu objetivo é entrar no ranking dos penas o mais rápido possível”, completou.

Agora com 11 vitórias e apenas duas derrotas na carreira. Herbert mira aproveitar o bom momento e adiantou que não pensa em ficar muito tempo longe do octógono. Com o objetivo de chegar ao ranking do peso-pena (66 kg) ainda este ano, o brasileiro admitiu o desejo de atuar na tão esperada ‘Ilha da Luta’ e já elegeu os rivais preferidos para encarar.

“Quero lutar o mais rápido possível. Se pudesse lutar na ‘Ilha da Luta’ seria irado. Já fui para os Emirados Árabes antes, já lutei em Dubai pelo ONE Championship, já venci bem lá. Voltar lá seria irado. Queria lutar contra o Bryce Mitchell ou Ryan Hall. Se pudesse escolher seria o Hall, um cara ranqueado, tem jiu-jitsu também. Então veríamos quem é o mais completo no MMA. Eu me acho mais completo. Se ele não quis, o Bryce Mitchell é um moleque novo, tem um grappling forte”, explicou.

Com cinco vitórias seguidas – duas pelo Ultimate – aliado a fase de Gilbert ‘Durinho’, que agora é o número um dos meio-médios (77 kg) e se aproxima de uma chance pelo cinturão, Herbert adiantou que pela primeira vez, o UFC pode ter em algum momento irmãos campeões. Porém, manteve seus pés no chão e sabe que precisa ainda trilhar seu caminho nos penas.

“Gilbert está perto de fazer história de ser o primeiro brasileiro campeão do meio-médio. Ainda não tem nada certo, mas se acontecer tem grandes chances de conquistar esse cinturão. Eu ainda estou no meu caminho, mas sinto meu potencial. Mas esses dois primeiros passos foram perfeitos. É continuar me dedicando ao máximo que podemos chegar lá”, finalizou.

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