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Randy Couture é ex-campeão meio-pesado e peso-pesado, além de membro do Hall da Fama do UFC - Alejandro Salazar/PxImages

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Hall da Fama do UFC recebe alta e se pronuncia após acidente a 300 km/h

Hospitalizado às pressas na última semana, depois de sofrer com lesões e queimaduras no corpo, fruto de um acidente automobilístico ocorrido durante um treino com um carro de corrida de arrancada, a lenda do MMA Randy Couture já está em casa, onde deve continuar seu processo de recuperação. Na quarta-feira (16), um dia após receber alta, o ex-campeão e Hall da Fama do UFC compartilhou um vídeo nas suas redes sociais com o objetivo de atualizar seus fãs sobre seu estado de saúde (veja abaixo ou clique aqui).

Na publicação, o veterano – atualmente com 62 anos de idade – explicou com detalhes como aconteceu seu acidente e fez questão de destacar, especialmente, a velocidade com a qual foi socorrido e levado ao hospital. Passado o susto, Couture também aproveitou a oportunidade para agradecer aos profissionais que trataram dele no hospital e celebrou o fato de, inicialmente, não ter precisado de enxertos – procedimento médico onde pedaços de pele são transferidos de uma área do corpo para outra.

Piloto de corrida?

Considerado por muitos como um dos grandes nomes da história do MMA, Randy Couture vinha treinando há alguns meses para participar de uma corrida de carros da NHRA (National Hot Rod Association). A organização promove eventos da categoria ‘dragster’ – veículos leves e com motores extremamente potentes, especializados em provas de arrancada. No momento do acidente, o veterano estava no meio do processo para conseguir uma licença para guiar o automóvel e fazer sua estreia nas competições ainda em 2025.

Confira o pronunciamento de Randy Couture:

“Eu queria atualizar vocês um pouco. Cheguei em casa ontem da unidade de queimados. Eles fizeram um ótimo trabalho tomando conta de mim na última semana. Esse processo começou em Kansas City, na última terça-feira (8). Eu sai da pista treinando com meu carro Pro Mod, tentando conseguir minha licença para ser um piloto de corrida de arrancada esse ano. Obviamente, eu não tive o melhor começo.

Eu exagerei na correção e isso me atirou no muro do lado direito da pista. Provavelmente a 200 milhas por hora (aproximadamente 321 km/h). Eu ricocheteei e fui todo o caminho sobre a pista para o muro da esquerda, porque você tem que fazer isso certo. Isso esmagou o tanque de gasolina no carro e iniciou o fogo.

Eu não percebi naquela hora que eu tinha sido queimado pelo calor e tudo que estava acontecendo. Eu me acalmei. Eles me deitaram na prancha, cortaram o resto das minhas roupas, pegaram o helicóptero, e me levaram para Kansas City. Teria sido cerca de 45 minutos de carro. Foi um voo de 15 minutos.

Não era uma questão de vida ou morte, mas foi certamente a melhor e mais eficiente maneira de me àquela sala de emergência. Tive um par de costelas quebradas no lado esquerdo, já passei por isso antes.

As queimaduras, comecei o tratamento e todas essas coisas, que é muito intenso. Todas elas estão cicatrizando muito, muito bem. Felizmente, eu evitei um enxerto de pele. Por enquanto, não precisei de enxerto, então isso é uma boa notícia.”

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Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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