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Greg Hardy cita lealdade para justificar presença no UFC 249, mas admite: “Estou apavorado”

Mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus, Greg Hardy não pensou duas vezes antes de aceitar o convite para encarar Yorgan De Castro no card principal do UFC 249, marcado para este sábado (9), em Jacksonville (EUA), e garantir presença no evento que marcará o retorno das atividades da companhia após a paralisação de quase dois meses provocada pela crise mundial de saúde. Ex-jogador de futebol americano da NFL (liga profissional de futebol americano) e, portanto, acostumado ao espírito de lealdade dos esportes coletivos, o peso-pesado viu nessa atitude a oportunidade de retribuir todos os esforços feitos pelo Ultimate para ajudá-lo em sua migração de esporte.

A presença de Hardy no card surpreende especialmente pelo lutador já ter admitido que sofre de asma, uma condição que o colocaria no grupo de risco caso fosse infectado pelo coronavírus, que ataca o sistema respiratório das pessoas. Em conversa com a imprensa durante o media day virtual realizado nesta quinta-feira (7) – com a presença da reportagem da Ag Fight -, o peso-pesado admitiu que se sente preocupado com a possibilidade de ser infectado, mas ressaltou que não deixaria isso atrapalhar sua caminhada no Ultimate, iniciada em janeiro do ano passado. Apesar disso, o americano afirmou que tem adotado todas as medidas de prevenção para evitar ser contaminado.

“Eu discordo, acho que o UFC é um esporte coletivo, de time. Desde que eu cheguei aqui, eles têm cuidado de mim para ter a certeza que tudo está bem, eles têm cuidado das minhas necessidades. Eu acho que isso é um sinal de lealdade”, justificou Hardy, antes de comentar sobre sua preocupação com a COVID-19.

“Eu estou apavorado, cara. Mas isso não vai me impedir de seguir meu caminho, isso não vai me impedir de garantir que nossos chefes recebam as lutas mais espetaculares no primeiro evento de volta. É o maior evento, com os maiores atletas e eu estou aqui. Muito (da preparação) se focou no aspecto mental. Isso meio que me afastou de uma semana normal, do foco da luta e coisas do tipo, você acaba ficando mais atento a outras coisas. Você tenta ter certeza que fez tudo certo, ter certeza que você pegou sua máscara, que pegou seu álcool em gel, que pegou isso e aquilo”, revelou.

Após fazer carreira no futebol americano, Greg Hardy migrou para o MMA profissional em 2018, ao participar do programa ‘Contender Series’. No UFC desde janeiro de 2019, o peso-pesado subiu ao octógono cinco vezes no ano passado, com duas vitórias, duas derrotas e um ‘no contest’ (luta sem resultado), justamente por ter utilizado uma bombinha de asma sem permissão da Comissão Atlética no intervalo entre rounds de sua peleja contra Ben Sosoli, no último mês de outubro. Em seu cartel, o americano acumula cinco triunfos, dois reveses e a luta sem resultado já mencionada.

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