Depois de anunciar a primeira leva de lutas há cerca de duas semanas, a Global Fight League confirmou oficialmente mais um combate para a sua temporada inaugural. Contratado em janeiro deste ano após encerrar sua longa passagem pelo UFC, Tony Ferguson foi escalado para encarar Dillon Danis na sua estreia pela ‘GFL’.
No anúncio, feito pela própria GFL através das suas redes sociais (veja abaixo ou clique aqui), a entidade – lançada oficialmente no final do ano passado – ressaltou que a vontade dos fãs influenciou diretamente no casamento do combate entre ‘El Cucuy’ e ‘El Jefe’. Apesar de confirmada, a luta entre Ferguson e Danis ainda não possui data ou local definidos.
“Fãs da GFL. Vocês pediram e nós escutamos! Nossa luta mais pedida agora é oficial, já que Tony ‘El Cucuy’ Ferguson encara Dillon ‘El Jefe’ Danis em um confronto legendário do peso-leve. Quem vocês acham que vai vencer?”, disse o anúncio oficial feito pela GFL.
Tony Ferguson vs Dillon Danis
Futuros rivais, Tony Ferguson e Dillon Danis possuem históricos bastante diferentes no universo das lutas. Enquanto ‘El Cucuy’, de 41 anos, construiu uma longa carreira no MMA, com 36 combates disputados como profissional e um cartel de 25 vitórias e 11 derrotas, ‘El Jefe’, dez anos mais jovem, conta com apenas dois registros no seu currículo as artes marciais mistas – ambos triunfos por finalização.
Vencedor da 13ª edição do reality show ‘The Ultimate Fighter’, Ferguson competiu no mais alto nível do esporte por mais de uma década, se mantendo como um dos principais – e mais populares – atletas da divisão dos leves (70 kg) do UFC durante anos, chegando inclusive a conquistar o cinturão interino da categoria. Por sua vez, Danis ganhou fama por ter sido treinador de jiu-jitsu e parceiro de treinos do astro irlandês Conor McGregor, além de se envolver em várias polêmicas fora do cage.
Formato de disputa e sistema de pontuação
A Global Fight League promete movimentar o cenário mundial dos eventos de MMA. Além da contratação de veteranos renomados, com passagens pelas grandes organizações da modalidade, a nova liga propõe um formato de disputa diferente dos demais. Ao todo, seis equipes (Nova Iorque, São Paulo, Dubai, Los Angeles, Londres e Miami) vão disputar a temporada regular e inaugural da GFL – cada uma será composta por 20 lutadores, sendo dois representando cada uma das dez categorias de peso (sete masculinas e três femininas).
Os times – seis no total – foram formados através de um ‘draft’, processo de escolha de atletas pelas equipes de forma intercalada, assim como acontece nos principais esportes americanos. De forma similar ao que acontecia na PFL até a temporada passada, a Global Fight League vai utilizar um sistema de pontuação ao longo de sua temporada regular.
Se o profissional vencer a luta por via rápida (finalização ou nocaute), irá ganhar quatro pontos para o seu respectivo time. O atleta que vencer por decisão receberá três pontos. O empate vale dois pontos. Já o lutador que for derrotado por decisão soma um ponto. Quem perder pela via rápida não pontua. Sendo assim, as quatro equipes com a maior pontuação na primeira fase avançam para a semifinal.