Aos poucos, a Global Fight League vai ganhando forma. Lançada oficialmente no final do ano passado, a ‘GFL’ – nova liga de MMA que investiu pesado na contratação de antigas estrelas de outras organizações, como o UFC – divulgou as três primeiras lutas já confirmadas para o início da temporada 2025, entre elas um duelo envolvendo o brasileiro Maurício ‘Shogun’ Rua.
Ex-campeão do PRIDE e do UFC, Maurício Shogun – escolhido pelo Time São Paulo no draft da GFL – vai medir forças com o wrestler cubano Yoel Romero, que durante anos competiu em alto nível no peso-médio (84 kg) Ultimate e vai representar a equipe de Miami na competição da nova liga. O confronto, que será disputado na categoria dos meio-pesados (93 kg), ainda não teve a data e o local divulgados pela Global Fight League.
Weidman vs Rockhold 2
Outros dois ex-campeões do UFC também já têm compromissos agendados pela GFL. Primeiro combate confirmado oficialmente pela Global Fight League, o duelo entre Chris Weidman e Luke Rockhold marcará o reencontro entre os veteranos que já se enfrentaram no passado, em 2015.
Na ocasião, Rockhold levou a melhor sobre o rival, ao vencê-lo por nocaute técnico e conquistar o cinturão dos médios no Ultimate, encerrando o reinado de Weidman na categoria. Assim como o confronto entre Shogun e Romero, a revanche entre os americanos também não teve detalhes – como data e local – anunciados pela GFL.
Douglas Lima vs Uriah Hall
O outro embate anunciado pela nova liga de MMA colocará frente a frente Douglas Lima e Uriah Hall. O brasileiro chega na GFL credenciado por múltiplos títulos conquistados no Bellator, onde construiu grande parte de sua carreira. Por sua vez, o jamaicano competiu durante praticamente uma década na elite do peso-médio do UFC após se destacar e ser finalista da edição 17 do reality show ‘The Ultimate Fighter’.
Formato de disputa e sistema de pontuação
A Global Fight League promete movimentar o cenário mundial dos eventos de MMA. Além da contratação de veteranos renomados, com passagens pelas grandes organizações da modalidade, a nova liga propõe um formato de disputa diferente dos demais. Ao todo, seis equipes (Nova Iorque, São Paulo, Dubai, Los Angeles, Londres e Miami) vão disputar a temporada regular e inaugural da GFL – cada uma será composta por 20 lutadores, sendo dois representando cada uma das dez categorias de peso (sete masculinas e três femininas).
Os times – seis no total – foram formados através de um ‘draft’, processo de escolha de atletas pelas equipes de forma intercalada, assim como acontece nos principais esportes americanos. De forma similar ao que acontece na PFL, a Global Fight League vai utilizar um sistema de pontuação ao longo de sua temporada regular.
Se o profissional vencer a luta por via rápida (finalização ou nocaute), irá ganhar quatro pontos para o seu respectivo time. O atleta que vencer por decisão receberá três pontos. O empate vale dois pontos. Já o lutador que for derrotado por decisão soma um ponto. Quem perder pela via rápida não pontua. Sendo assim, as quatro equipes com a maior pontuação na primeira fase avançam para a semifinal.