Em qualquer esporte, as famosas e tradicionais listas dos melhores ou maiores de todos os tempos são comuns e, frequentemente, geram discussão entre fãs, atletas e imprensa especializada. No MMA não é diferente e, constantemente, vemos importantes membros da comunidade sendo questionados sobre o assunto. E com o canadense Georges St-Pierre – ex-campeão meio-médio (77 kg) e peso-médio (84 kg) do UFC – essa regra se confirma.
Em Paris (FRA), onde acompanhou de perto o primeiro evento promovido pelo UFC em território francês, ‘GSP’ participou de uma sessão de perguntas e respostas com os fãs, antes da pesagem cerimonial do show, e, como em outras oportunidades, ouviu o pedido para fazer uma nova lista, desta vez classificando os lutadores que tiveram maior impacto na história do MMA. Considerado por muitos como um dos maiores de todos os tempos, St-Pierre demonstrou humildade e não se incluiu, mas citou sete atletas de renome, entre eles três brasileiros que marcaram seus nomes no Ultimate.
“Royce Gracie, porque ele fez coisas no começo que ninguém tinha feito. Amanda Nunes, apesar dela não ter se aposentado ainda, porque eu acredito que ela é a melhor lutadora feminina que já viveu. Khabib (Nurmagomedov), porque ele teve a carreira perfeita, invicto, uma carreira incrível. Eu colocaria Conor McGregor também, porque levou o esporte a um nível diferente. Eu colocaria Jon Jones, Anderson Silva e Demetrious Johnson, por causa das suas performances”, listou ‘GSP’.
Royce Gracie foi o vencedor do UFC 1, 2 e 4, usando o jiu-jitsu, até então desconhecido de grande parte do público, para vencer seus duelos contra adversários maiores e mais fortes. Os triunfos do franzino faixa-preta serviram para chamar a atenção para o esporte que, até então, era conhecido como ‘Vale-Tudo’. Já Amanda Nunes é a atual campeã peso-galo (61 kg) e peso-pena (66 kg) do UFC. A baiana é considerada por boa parte da comunidade das lutas como a ‘GOAT’ (maior de todos os tempos) do MMA feminino. Por sua vez, Anderson Silva se tornou uma das grandes estrelas do Ultimate nas duas últimas décadas, ao lado de Georges St-Pierre, tanto pelo seu estilo de luta plástico, como pelo domínio na divisão dos médios, que durou quase sete anos.