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Fora do ranking, ‘Livinha’ prega calma em caminhada no UFC

Livia Souza fará sua terceira luta no UFC neste sábado (13) – Felipe Paranhos

Aos 28 anos e dona de um cartel de 13 vitórias e apenas uma derrota, Livia Renata Souza, a ‘Livinha’, já é uma realidade no MMA faz anos. No entanto, a sorte, ou talvez a falta dela, por vezes pareceu atrasar sua carreira, tanto que a ex-campeã do Invicta FC sequer parece perto de fazer parte do ranking dos pesos-palhas (52 kg) do UFC. Mesmo assim, ela, por sua vez, dá de ombros.

Escalada para enfrentar Brianna Van Buren neste sábado (13), Livinha viu novamente o destino alterar seus planos de forma abrupta. Com contrato originalmente assinado para medir forças com Cynthia Calvillo, atual número 11 do ranking, a brasileira viu na lesão da rival o adiamento da sua oportunidade de figurar entre as tops da categoria, assim como no início do ano, quando enfrentaria a ex-campeã Carla Esparza. Agora lhe caberá a função de recepcionar a estreante Van Buren no evento.

“Tem que ter paciência. Elas estão nesse patamar porque venceram grandes lutas, e a minha hora vai chegar. O UFC me dá oportunidades, Não pude lutar com a Carla Esparza por motivo de lesão e agora a Cynthia não poderá competir. Quero mostrar meu trabalho e tenho certeza que na próxima eles vão me dar uma grande rival para lutar”, tranquilizou durante conversa com a reportagem da Ag. Fight.

“Gostaria de estar no top 15, mas dificilmente vai acontecer porque ela não está no ranking. Então acho que não soma pontos. Mas não sei como funciona. No futuro estarei no top 10,top 5 e terei meu title shot”, ponderou a atleta.

Com duas vitórias em duas apresentações no UFC, Livinha carrega mais experiência do que Van Buren, o que pode favorecer seu agressivo estilo de jogo. Especialista em judô e jiu-jitsu, a atleta da Team Maximo não esconde  a confiança para a disputa e até arrisca um palpite para o octógono.

“Me vejo superior na parte em pé e no grappling. É difícil me derrubar, e no chão a gente sabe que se ela quedar, ela vai ficar desconfortável ali. Mas prevejo vencer com um mata-leão, uma guilhotininha, uma chavinha de joelho, no jiu-jitsu brasileiro mesmo. Mas também temos truques novos que treinamos no camp”, finalizou.

Editor da Ag Fight e colunista do UOL, Diego Ribas cobre MMA desde 2010 e atualmente mora em Las Vegas

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