Neste sábado (23), mais uma mulher foi vítima de assédio ao tentar exercer sua função profissional. A repórter do portal ‘Vegas Sports Daily’, Jenny Sushe, entrevistava o boxeador Kubrat Pulev quando foi surpreendida pelo atleta búlgaro, que lhe roubou um beijo. A atitude forçada, além de pôr fim à conversa entre os dois, deixou a jornalista em situação de claro desconforto.
Constrangida, a repórter tentou disfarçar a situação incômoda. O incidente ocorreu após o combate entre Kubrat e o romeno Bogdan Dinu, realizado no estado americano da Califórnia. Após nocautear seu oponente e conquistar sua sétima vitórias seguida, o búlgaro foi questionado se um duelo contra Tyson Fury seria o ideal para se fazer em seguida. O pugilista respondeu positivamente ao questionamento e, logo em seguida, roubou um beijo de Jenny. A repórter, sem reação, abriu um sorriso sem graça e disse: “Oh, obrigada! Jesus Cristo”.
Pulev é o atual campeão intercontinental peso-pesado da Associação Mundial de Boxe (WBA). Em 28 combates profissionais realizados, o pugilista saiu derrotado em apenas uma dessas oportunidades. Após o caso de assédio, o jornal ‘Vegas Sports Daily’ se pronunciou e deu apoio total à sua funcionária, confira abaixo parte do comunicado:
“(…) Uma de nossas colaboradoras, Jenny Sushe, foi vítima de um forte, inesperado e forçado beijo de Kubrat Pulev quando ela tentava conduzir uma entrevista com ele após o combate. Estamos trabalhando (…) para investigar o assunto e determinar as ações apropriadas após este evento infeliz. Queremos deixar claro que o Vegas Sports Daily valoriza a segurança e o bem-estar de nossos funcionários acima de qualquer coisa. (…) O que aconteceu com a Sra. Sushe foi totalmente imprudente e injustificável e nós compartilhamos seu choque, mágoa, constrangimento e indignação total. Em segundo lugar, o Vegas Sports Daily se orgulha de ser uma plataforma que defende e valoriza as mulheres e sua contribuição para a nossa página e para a própria indústria do esporte.Queremos deixar claro que as mulheres devem se sentir seguras e confortáveis para exercer as funções de seu trabalho, livres de abuso, avanços, assédio, etc no local de trabalho (…)”, declarou o portal em nota.