Após ser acusado de maus-tratos por um funcionário, Oscar De La Hoya ganhou os noticiários de forma negativa novamente. Desta vez, a lenda do boxe é processada por agressão sexual. A mulher, que preferiu preservar sua identidade com o uso do pseudônimo Jane Doe, alega que foi assediada fisicamente pelo ex-pugilista durante uma relação entre os dois, ocorrida em 2017. A informação foi dada em primeira mão pelo site ‘TMZ Sports’.
Em seu processo, realizado no Tribunal Superior do Condado de Los Angeles, a vítima – que se descreve como enfermeira licenciada -, admite que ela e Oscar tinham um relacionamento consensual, que teve início em 2016, quando os dois supostamente se conheceram. No entanto, de acordo com Jane, tudo foi por água abaixo quando De La Hoya a convidou para conhecer sua nova casa em Pasadena (EUA), em novembro de 2017.
Ao chegar na residência de Oscar, Jane relatou que havia diversas garrafas de bebidas alcoólicas, além de um saco com algo que, segundo ela, aparentava ser cocaína. Em seu depoimento, a vítima declarou que, após ficar embriagado, o ex-boxeador a convidou para seu quarto. Em seguida, De La Hoya teria perguntado para a mulher se ela estaria aberta para novos experimentos sexuais.
Após supostamente recusar diversas ofertas inusitadas, Jane foi surpreendida ao ser agarrada pelo braço por Oscar. De acordo com sua versão, o dono da ‘Golden Boys Promotion’ usou de força para tentar penetrar o próprio punho em sua vagina, mesmo após ter ouvido repetidos pedidos da vítima.
Ainda de acordo com o relato de Jane, o ex-pugilista teria debochado dos pedidos com risadas e sugerido que ela tomasse um drinque. Foi então que ela teria saído em disparada da casa de seu então companheiro. Após o incidente, a mulher alegou que sentiu muitas dores e que fez uso de remédios após receber um tratamento de emergência. Além disso, a vítima teria visitado um terapeuta sexual que a diagnosticou com estresse pós-traumático.
Em seu processo, movido pelo advogado Greg Kirakosian, Jane Doe exige indenizações por agressão sexual, violência de gênero, negligência e imposição intencional de sofrimento emocional. A vítima alega que ainda sente sintomas de angústia, depressão, ansiedade e humilhação, decorretentes do incidente de 2017.