Com uma carreira impecável no MMA, Tyron Woodley reinou absoluto na categoria meio-médio (77 kg) do UFC, durante os quase três anos nos quais foi campeão da divisão. No entanto, a arte marcial que desperta a paixão dentro do americano desde a infância é outra. Em entrevista ao site ‘TMZ Sports’, o atleta revelou que o boxe sempre foi, e continua sendo, seu esporte favorito, e ainda aproveitou para desafiar um dos maiores expoentes da modalidade na atualidade.
Apesar da predileção pela nobre arte, Woodley competiu no wrestling durante seu período colegial e universitário. Após se formar, aos 23 anos, o americano considerou suas opções e decidiu que a trajetória no MMA seria mais propícia para ele. Apesar disso, seu amor pelo boxe se mantém intacto e, de acordo com ele, a modalidade ainda ocupa grande parte de seus treinamentos. Questionado sobre quem gostaria de enfrentar em uma possível luta em sua arte marcial preferida, o meio-médio não titubeou e elegeu o multicampeão Canelo Álvarez como adversário ideal.
“Tudo que eu queria fazer era boxear quando estava crescendo. Eu comecei no MMA com 23 (anos), então eu senti que estava um pouco velho para começar a lutar boxe naquela idade. Mas, desde que eu era uma criança, esse é o único esporte que eu queria fazer. Então, a maior parte do meu treinamento é praticar boxe. Eu ainda consigo boxear. Eu quero Canelo. Quero o número um”, declarou Tyron Woodley, antes de comentar sobre a hipotética luta e admitir que precisaria utilizar seu poder de nocaute para ter alguma chance contra o mexicano.
“Número um, eu não vou ficar sentado lá e tentar ganhar 12 rounds, vamos ser honestos. A defesa dele é doida. Ele vai esquivar de um uppercut e fazer você parecer estúpido, então eu lançaria (golpes) não ortodoxos. Eu tentaria nocauteá-lo. Se eu acertasse, ele cairia, não vamos brincar. Se eu acertar Canelo com tudo, está acabado”, finalizou o ex-campeão meio-médio do UFC.
Após se manter invicto por quase cinco anos, Tyron Woodley foi derrotado por Kamaru Usman em março deste ano, perdendo também seu cinturão até 77 kg do UFC. O americano não é o primeiro lutador da organização a manifestar interesse em competir no boxe. Em agosto de 2017, o irlandês Conor McGregor, ex-campeão peso-pena (66 kg) e peso-leve (70 kg) da entidade, encarou a lenda da nobre arte Floyd Mayweather, e acabou derrotado por nocaute técnico no décimo assalto.