Para os que pertencem ao grupo de risco, como idosos, hipertensos, diabéticos e pessoas com doenças pulmonares ou em tratamento de câncer, contrair o novo coronavírus é mais preocupante e pode levar à morte. No entanto, para os jovens, os efeitos do COVID-19, geralmente, se assemelham aos de um simples resfriado e, por isso, muitos deles se recusam a aderir às medidas preventivas, como as quarentenas. Nesse cenário, uma das estrelas do UFC, saudável e que apresenta nenhuma das condições acima citadas, demonstra pensar no coletivo ao vir a público fazer recomendações sobre a prevenção da doença. Foi isso que o ex-campeão peso-pena (66 kg) Max Holloway fez.
Nessa segunda-feira (16), o atleta fez um apelo em prol da contenção da pandemia global do coronavírus em sua conta no Instagram. O lutador de 28 anos, que já acumula 17 vitórias no Ultimate, fez questão de afirmar que o surto da doença não lhe causa medo. No entanto, nesse dia, já havia 1678 casos nos Estados Unidos e dez no estado onde Max nasceu, o Havaí.
“Isso não é um treino. É uma luta”, declarou Holloway sobre o combate ao COVID-19. “Quanto mais rápido conseguirmos atrasar a dispersão (do coronavírus), mais rápido poderemos voltar ao normal”.
Em período de quarentena e de aumento do número de contaminados, é comum ver compradores desesperados nos mercados. Por isso, Holloway alertou sobre o pânico generalizado, já que ninguém precisaria de “48 rolos de papel higiênico”. Para o lutador, nesse momento, é fundamental que as pessoas se ajudem e compartilhem seus próprios suprimentos entre si.
“Eu aprendi que não é só sobre mim. Posso lidar com isso. Posso não ter sintomas como o (jogador da NBA) Donovan Mitchell. Então eu posso passar para a minha avó que talvez não consiga vencê-lo. E aí? Todos os meus cinturões não me farão duro o suficiente para lidar com essa responsabilidade”, destacou o atleta. “Leve a distância social a sério. Finja que você já tem (a doença). Se distancie para proteger os outros e você mesmo”.
As recomendações de Holloway são válidas para todas as nações, uma vez que, de acordo com o último relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde), há cerca de 179 mil infectados nos 159 países afetados pelo COVID-19. Já no Brasil, 290 pessoas contraíram o coronavírus e duas pessoas faleceram nesta semana.
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