Dana White é uma das figuras mais populares do esporte e, naturalmente, divide a opinião da comunidade do MMA. Se uma parcela dos fãs e dos atletas critica o líder do UFC por sua postura e decisões tomadas, outra apoia o profissional e reconhece sua importância. Inclusive, Rashad Evans faz parte deste time. O americano voltou a lutar na última-sexta-feira (28), pelo EFC, na Flórida (EUA), venceu e, empolgado, defendeu o cartola.
Como Dana protagoniza um embate ferrenho com Francis Ngannou, campeão do peso-pesado do UFC, e Jon Jones, antigo rei dos meio-pesados (93 kg) da companhia, parte dos amantes do MMA permanece ao lado dos lutadores e concorda que estão no direito de exigir maiores salários. Como o cartola se mantém irredutível, ‘Bones’, que não atua desde fevereiro de 2020, segue afastado e ‘The Predator’ está perto de deixar a empresa.
Contudo, Rashad, que também atua como comentarista, discorda que Dana seja classificado como o vilão do MMA. Como atuou no UFC no período de 2005 até 2018, foi campeão dos meio-pesados e passou a integrar o ‘Hall da Fama’ da empresa, ‘Sugar’ criou uma boa relação com o cartola. Tanto que o veterano frisa que os críticos do profissional não o conhecem de verdade e, baseados por notícias, possuem uma imagem distorcida.
“Dana é um desses caras. Ele cuida de seus campeões. Ele garante que fazer o que pode. Ele é um daqueles caras que faz coisas e não diz nada sobre isso. Tipo, as pessoas realmente não sabem o quão generoso Dana é e as coisas que ele faz, porque ele não é um desses caras que diz, ‘Oh, eu fiz isso’. Ele não se gaba disso. Ele simplesmente faz isso”, declarou a lenda do MMA ao participar do podcast ‘PBD’.
Rashad Evans, de 42 anos, é uma lenda do MMA, ex-campeão dos meio-pesados do UFC e integrante do ‘Hall da Fama’ da organização. Em sua carreira, ‘Suga’ disputou 29 lutas, venceu 20, perdeu oito e empatou uma vez. O veterano foi revelado na segunda edição do reality show ‘The Ultimate Fighter’ e faturou o programa. A estreia do atleta no Ultimate aconteceu em 2005, companhia que defendeu até 2018. Na empresa, o profissional superou nomes como Chael Sonnen, Chuck Liddell, Dan Henderson, Forrest Griffin, Michael Bisping, Phil Davis, Quinton ‘Rampage’ Jackson, Stephan Bonnar, Tito Ortiz e Thiago Silva.