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Entidades brasileiras de jiu-jitsu se unem para manter calendário intacto diante do coronavírus

Do Coachella, tradicional festival de música no estado americano da Califórnia, ao Indian Wells, um dos principais torneios do tênis mundial, não são poucos os eventos cancelados nos últimos dias ao redor do mundo. A medida preventiva diante do surto do coronavírus, no entanto, não abalou o calendário do jiu-jitsu brasileiro.

Em nota enviada à imprensa nesta terça-feira (10), algumas das principais entidades que regem o esporte no país se adiantaram em garantir que nenhuma data será alterada e que o cronograma dos atletas será mantido intacto. Discurso endosado por Rogério Gavazza, presidente da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Desportivo, que prometeu que as etapas do circuito Mineirinho não sofrerão qualquer alteração.

“Nos afetou apenas indiretamente, porque o nosso campeão do ano passado disputaria o World Pro, em Abu Dhabi, mas o evento acabou sendo cancelado. Tirando isso, seguimos normal com a programação. Dia 21 já temos o troféu Brasil, por exemplo. Sabemos dos cuidados que a situação exige, mas aqui não chegamos a um estágio que seja necessário esse tipo de coisa, diferente de alguns países europeus e asiáticos. Esperamos que o vírus não se propague mais e a gente não precise tomar medidas semelhantes”, reforçou Gavazza através do comunicado.

“Seguimos com o nosso calendário de 2020/2021 naturalmente. Entendemos que o atual cenário requer alguns cuidados, mas nada que justifique qualquer mudança na nossa programação. Aqui no Brasil o cenário não é tão grave como em alguns países asiáticos e europeus”, afirmou Elias Eberhardt, organizador geral da AJP Brasil, que abrirá a próxima temporada brasileira no dia 17 de maio, em Gramado.

Editor da Ag Fight e colunista do UOL, Diego Ribas cobre MMA desde 2010 e atualmente mora em Las Vegas

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