Conor McGregor vive um inferno astral depois de protagonizar inúmeras polêmicas ao longo dos anos. Na última sexta-feira (22), na Irlanda, o ex-campeão do UFC foi declarado culpado pelo júri no caso de agressão sexual contra Nikita Hand, ocorrido em 2018. Como punição, ‘Notorious’ terá que pagar uma indenização de 248,6 mil euros (cerca de R$ 1,5 milhão) para a vítima e começou a sofrer as consequências do abalo em sua imagem pública. Recentemente, o site ‘Irish Indepedent’ informou que o grupo proprietário da ‘Proper No. Twelve Irish Whiskey’ cortou laços com o lutador.
Vale destacar que McGregor lançou a empresa de uísque em 2018. É bem verdade que o irlandês vendeu a marca em 2021, mas continuou tendo o papel de garoto-propaganda dela com o intuito de promovê-la. No entanto, após o veredito do caso, a ‘Proximo Spirits’, dona da companhia, anunciou que não irá mais utilizar o nome e a imagem do ex-campeão do UFC no marketing da bebida.
Inclusive, a decisão da ‘Proximo Spirits’ não veio do nada. Após a condenação de Conor, a imprensa irlandesa informou que varejistas importantes decidiram não vender mais o uísque específico. Outro fator que pode ter influenciado o grupo a tomar a decisão de se afastar da imagem de McGregor foi o pedido da ‘Rape Crisis Network Ireland’ para que as empresas abandonassem todos os produtos ligados ao atleta.
Fim de parceria comercial
Antes de deixar de ser o rosto da ‘Proper No. Twelve Irish Whiskey’, Conor já havia sido afetado pela condenação por agressão sexual. O ex-campeão do UFC foi retirado da famosa franquia de jogos eletrônicos chamada ‘Hitman’. Mas, apesar da nova polêmica, ‘Notorious’ não corre risco de ser preso por se tratar de uma acusação civil e não criminal. Sendo assim, o irlandês está livre para voltar a lutar no UFC.