Após ser derrotado por Jingliang Li, em dezembro de 2019, Elizeu ‘Capoeira’ voltou a sentir o sabor da vitória no Ultimate. No último sábado (14), o brasileiro superou Alexey Kunchenko por decisão unânime dos jurados no UFC Brasília. Esse compromisso também marcou a última luta do contrato do lutador com a organização. Com um bom retrospecto na liga, o paranaense adiantou que espera uma extensão de vínculo.
Em conversa com a imprensa, com a presença da reportagem da Ag. Fight, ‘Capoeira’ se mostrou tranquilo sobre essa situação, mas admitiu que, até aquele momento, não recebeu um contato com dirigentes do UFC para resolver essa questão. Questionado se poderia deixar a franquia, o lutador não teve dúvidas e confirmou a vontade de permanecer atuando no octógono mais famoso do mundo, onde possui oito vitórias e duas derrotas.
“A princípio não (o Ultimate não entrou em contato para renovação). Quem cuida disso é meu empresário. Cumpri a minha parte do contrato e vamos ver o que o UFC tem a oferecer agora. Quero trabalhar. Luto porque eu gosto. É meio delicado de falar (sobre uma saída para outro evento). Gostaria de continuar no UFC e espero isso. A questão mesmo é com meu empresário e com eles lá”, disse o atleta, que estreou no UFC em 2015.
Confiante que vai continuar no Ultimate, apesar dessa questão contratual, Elizeu já sabe quem gostaria de enfrentar na sequência. O parananese pediu o nome de Neil Magny. Em março de 2019 especulou-se que os dois iam se enfrentar, mas acabou que essa disputa não saiu do papel. Mas no que depender da vontade do brasileiro, agora é a hora de realizar essa luta.
“Teve uma luta que saiu na imprensa, mas não estava nada oficializado e eu acho que é interessante é o Neil Magny. Seria um cara excelente, sei que ele quer essa luta também. Seria um prazer sair na porrada com ele”, pediu o lutador de 33 anos.
Presente no UFC Brasília, que teve um fator histórico já que não contou com a presença de público, por motivos de segurança devido à pademia de coronavírus, ‘Capoeira’ comentou essa situação. O lutador admitiu um certo desconforto por não ter o barulho da torcida brasileiro e afirmou que se sentiu como um treino na academia.
“Até conversei com meus técnicos, parecia que a gente estava fazendo um sparring dentro da academia. Porque normalemnte na hora que o árbitro começa a luta, a torcida já ovaciona, já vai junto contigo. Foi isso que a maioria dos atletas brasileiros sentiram. Vieram lutar esperando esse apoio e não teve. Foi bem estranho, mas a gente se propôs a luta e tínhamos que fazer o melhor possível. Foi algo novo”, completou o atleta da CM System.