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Com nova adversária, Duda ‘Cowboyzinha’ destaca pressão por vitória no UFC São Paulo

Duda ‘Cowboyzinha’ Santana busca sua primeira vitória pelo UFC – Carlos Antunes

Passado o nervosismo de estrear no UFC, ainda mais fora de seu país natal, Duda ‘Cowboyzinha’ Santana encara uma adversária que percorrerá trajetória parecida com a sua. Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight, a brasileira analisou o combate, válido pelo peso-galo (61 kg), contra Tracy Cortez – que foi escalada para substituir Leah Letson – no UFC São Paulo, marcado para o próximo dia 16 de novembro, e admitiu que se sente pressionada para conseguir sua primeira vitória pela entidade, principalmente por lutar no Brasil.

Duda fez sua estreia pelo UFC na Suécia, em junho deste ano, e acabou sendo derrotada pela lutadora da casa Bea Malecki. Situação semelhante a que sua adversária vai encontrar no evento que será realizado na capital paulista. Cortez, que conquistou um contrato com o Ultimate através do programa ‘Contender Series’, iniciará sua trajetória na entidade tendo que superar o nervosismo de subir ao octógono pela primeira vez com a torcida local apoiando sua oponente.

Apesar de, teoricamente, levar vantagem sobre a adversária por já ter passado por essa situação, ‘Cowboyzinha’ admitiu que a pressão por sua primeira vitória na organização, ainda mais por se apresentar em casa, pode igualar o fator psicológico do confronto. Com pouco tempo para se preparar para a nova rival, a brasileira ainda revelou que teve dificuldade em encontrar material de estudo sobre Cortez.

“Já passou (o nervosismo da estreia), mas se eu te falar que não vou ter um frio na barriga, estaria mentindo. É uma grande pressão lutar no meu país, ainda mais vindo de derrota. Mas vou fazer o meu trabalho, lutar os três rounds e conquistar a vitória”, afirmou Duda Santana, antes de comentar sobre sua adversária.

“Posso falar que ela é muito bonita. Brincadeira. Ela é dura, boa de wrestling, ganhou a chance dela no UFC através do Contender Series. Acredito que é o mesmo estilo (da Leah Letson). Então continuo com os mesmos treinos, muita defesa de queda e boxe. Mas não tenho muita informação dela. Achei poucas lutas dela na internet para estudar, mas vou sair na mão com ela. Preciso muito dessa vitória”, declarou a atleta da ‘Tatá Fight Team’.

Ainda que admita uma pressão por lutar em seu país natal, Duda afirmou que está entusiasmada com a oportunidade de se apresentar diante dos amigos e companheiros de equipe. Seus familiares não estarão presentes no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, mas, liderados por sua mãe, estão preparando uma festa para acompanhar seu combate na Cidade de Deus, comunidade onde mora.

“Eu só via pela televisão. UFC São Paulo, UFC Rio. Não ia nem para a arquibancada. Agora vou lutar no melhor palco do mundo, no Brasil. É a melhor coisa que existe. Meus amigos e minha equipe vão estar presentes, mas minha mãe não vai. Ela fica um pouco nervosa, então ela vai ver pela televisão. Ela gosta de organizar a festa, fazer blusas, colocar um telão”, concluiu ‘Cowboyzinha’.

Duda Santana possui três vitórias, todas pelo ‘WOCS’, e apenas uma derrota no cartel. Sua adversária, Tracy Cortez, vem de seis triunfos consecutivos, e seu único revés sofrido aconteceu em sua primeira luta no MMA profissional, em 2017. Ainda pelo card do UFC São Paulo, Ronaldo ‘Jacaré’ estreia nos meio-pesados (93 kg) contra Jan Blachowicz, em combate válido pela luta principal.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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