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Dos Anjos revela só ter mais uma luta no contrato com UFC e mira uma renovação

Rafael Dos Anjos lutou em janeiro deste ano contra Michael Chiesa – Diego Ribas

Rafael Dos Anjos foi um dos poucos lutadores do Ultimate que conseguiram se apresentar normalmente em 2020. O brasileiro esteve em ação em janeiro, em revés para Michael Chiesa, e seu evento não foi afetado pela pandemia de coronavírus pelo mundo. No entanto, o brasileiro admitiu que ainda pretende manter seu planejamento no ano, mas primeiramente precisa renegociar seu contrato com a organização, que termina na sua próxima atuação.

Em entrevista ao vivo pelo ‘Youtube’ à reportagem da Ag. Fight (clique aqui ou veja abaixo), o ex-campeão do peso-leve (70 kg) da franquia revelou que sua meta inicial era se apresentar ao máximo umas quatro vezes esse ano. Porém, para isso, deixou claro sua ideia de estender seu vínculo com o Ultimate, empresa que luta desde novembro de 2008.

“Comecei cedo, em janeiro. Se fizesse três lutas esse ano eu ficaria feliz. Fazer uma em junho ou julho. Cenário ideal seriam quatro lutas mesmo. Na verdade eu estou para renegociar meu contrato com o UFC. Essa próxima luta seria minha última. O cenário ideal seria renegociar e fazer mais duas ou três lutas”, disse o atleta, complementando sua ideia.

“O UFC que me diz. Se eles quiserem deixar eu fazer uma luta sem contrato, não sei. Eles que vão ter que me dizer os planos que possuem para mim. Se tiverem planos de negociar, vamos ver os termos e desenrolar. Sou o cara da franquia, estou há 12 anos na organização. Gosto do UFC, gosto de lutar no UFC e vamos ver se eles têm interesse nos meus serviços”, finalizou o brasileiro que tem 29 vitórias e 13 derrotas em sua carreira.

Em toda sua trajetória no Ultimate, Dos Anjos nunca teve uma vida fácil e sempre encarou grandes nomes do peso-leve e agora no peso-meio-médio (77 kg). Nas suas últimas seis lutas, por exemplo, o brasileiro teve pela frente Robbie Lawler, ex-campeão da até 70 kg, Colby Covington, em luta pelo título interino da divisão e, em seguida, Kamaru Usman, atual campeão da até 77 kg, como demonstração do nível dos adversários que o atleta natural de Niterói (RJ) encarou. Para seu próximo compromisso, o lutador adotou uma postura de não desafiar ninguém, mas citou alguns nomes que o interessariam.

“Infelizmente na posição que estou na carreira, não estou com moral de pedir luta, mesmo sendo ex-campeão dos leves e já ter lutado pelo cinturão dos meio-médios. Tenho os pés no chão. Não estou em posição de chamar alguém. Se aparecer uma oportunidade certa, contra um rival certo, estou dentro. Venho de uma derrota, em uma luta que não gostei da minha atuação, lutei mal. Mas acho que o (Stephen) Thompson, antes dele lutar com o (Vicente) Luque, teve o convite de enfrentá-lo, mas não pude por motivos pessoais, tinha acabado de me mudar e mudança é uma dor de cabeça. Ele poderia ser o cara. O Anthony Pettis poderia ser outro. Assim que subiu de categoria me chamou para lutar e temos uma história na categoria de baixo. Esses caras são lutadores que me interessam”, explicou.

Campeão peso-leve do UFC entre março de 2015 e julho de 2016, Rafael dos Anjos subiu para os meio-médios – onde compete desde junho de 2017 – justamente para minimizar o desgaste do corte de peso na categoria de baixo. Após iniciar sua trajetória na nova divisão de forma promissora, com três triunfos consecutivos que o levaram à disputa do cinturão interino até 77 kg contra Colby Covington, o niteroiense acumula quatro derrotas e apenas uma vitória em suas últimas cinco apresentações no octógono mais famoso do planeta.

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