Lyoto Machida ficou por mais de uma década no Ultimate – Leandro Bernardes / Ag. Fight
Lyoto Machida deixou o Ultimate em meados de 2018 para assinar com o Bellator. No entanto, a imagem do brasileiro voltou a ser vinculada com a da maior liga de MMA do planeta. Uma série de documentos replicados em primeira mão pelo site ‘Bloody Elbow’ apontam que o ex-campeão meio-pesado (93 kg) do UFC contava com uma cláusula em seu contrato que previa um bônus sempre que o carateca vencesse um combate pela via rápida – nocaute ou finalização.
A quantia extra era de 100 mil dólares (cerca de R$ 415 mil) e seria paga pela ‘Zuffa’, empresa parceira do Ultimate. Em entrevista ao site ‘MMA Fighting’, Lyoto confirmou a veracidade dos documentos. No entanto, o brasileiro não entrou em detalhes de quantos bônus teria recebido com esse contrato vigente em sua passagem pelo UFC.
“… um acordo com Lyoto Machida que concede um bônus de via rápida (Zuffa pagará ao lutador um bônus ‘por parada’ de cada combate com a quantia de 100 mil dólares… Para fins deste contrato, uma ‘parada’ ocorre somente se o lutador for declarado vencedor da luta por nocaute, nocaute técnico ou finalização pela Comissão Atlética responsável”, informa a cláusula do contrato.
“Acho que tive umas três ou quatro lutas com esse bônus específico (valendo). Se me lembro bem, ganhei dois (bônus). Não me lembro ao certo porque fiquei mais de uma década na companhia, foram muitos contratos. Mas um desses contratos realmente tinha esse bônus previsto”, revelou Machida.
Se a memória de Lyoto está em dia, o brasileiro embolsou cerca de R$ 830 mil extras devido à essa cláusula. No entanto, se esse contrato específico tivesse perdurado por toda a passagem do brasileiro no UFC, Machida teria recebido em torno de R$ 3,3 milhões – se contarmos as oito vezes em que o especialista em caratê venceu por nocaute ou finalização em sua trajetória no maior show de MMA do mundo.