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Desanimado por luta adiada no UFC, Staropoli lamenta: “Gastei muito dinheiro”

Laureano Staropoli tem duas vitórias e uma derrota no Ultimate – Carlos Antunes

O desejo de Laureano Staropoli de voltar a pisar no octógono e se recuperar na organização foi adiado nesta semana. O argentino, que no dia 28 de março enfrentaria Kalinn Williams, viu seu evento ser cancelado devido à pandemia global de coronavírus. Triste por não poder exercer sua profissão, o lutador admitiu que gastou um dinheiro extra em sua preparação, que não será reembolsado tão cedo.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag.Fight, o sul-americano revelou que trouxe um treinador da Argentina para o Brasil para ajudá-lo a voltar a vencer na franquia, após ser derrotado em outubro de 2019 por Muslim Salikhov. Mas passado o momento de decepção, o lutador admitiu que agora tem a esperança e a torcida para ser colocado no UFC São Paulo, programado inicialmente para o dia 9 de maio.

“Foi muito triste. Me preparo faz tempo, umas 12 semanas treinando, foco na dieta, nos treinos. Mudou meu adversário, teve de tudo. A gente trabalha com isso, gastei muito dinheiro na preparação, trouxe meu treinador da Argentina para o Brasil. Ele deixou tudo lá para me acompanhar. Então está muito difícil para todos nós. Estou desanimado, mas essas coisas acontecem e temos que ser fortes, manter o foco. É continuar treinando. Tomara que mude a data e consiga lutar em São Paulo. É a cidade onde eu moro e seria lindo a torcida brasileira apoiando um argentino”, disse.

Apesar de ressaltar que vai ter um prejuízo financeiro com o adiamento de seu compromisso, Staropoli fez questão de mencionar que, mesmo com apenas três lutas pelo Ultimate, conseguiu juntar um bom dinheiro para essas situações de emergência. O lutador fez um alerta aos demais companheiros, que assim como ele, só recebem quando se apresentam dentro do octógono.

“As bolsas são boas, mas tem que administrar o dinheiro. Você pode lutar três ou quatro vezes, ganhar bônus, mas também pode se machucar e ficar um tempo fora. Tem que ser esperto. Agora vou mudar de apartamento, o proprietário desse vai vender. Vou gastar um dinheiro procurando outro. Mas todas bolsas que ganhei eu segurei uma parte, exatamente por essas situações. Tem que ser inteligente”, explicou.

Com o decreto em alguns estados, que fecharam as academias, os lutadores estão buscando outras opções para se continuarem treinando. No caso de Laureano, ele contou com o fator positivo de ter um local no seu prédio que o ajuda a se manter ativo.

“Moro em um prédio que tem academia. Então continuo minha preparação. Uns amigos vem aqui, a gente bate uma manopla, ajudam em alguma posição. Estamos em uma situação tipo de uma guerra mesmo”, afirmou o lutador de 27 anos que tem duas vitórias e uma derrota no UFC.

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