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De volta no UFC São Petersburgo, Golm comemora renovação de contrato após derrotas

Golm vai em busca da segunda vitória dentro do Ultimate – Marcel Alcântara

Marcelo Golm tem 26 anos – um garoto perto de grande parte da categoria dos pesados, formada por veteranos por volta dos 40 anos. Talvez por isso, o UFC tenha renovado o contrato do paulista, que venceu a estreia no octógono, mas perdeu seus dois últimos duelos. E o lutador sabe da importância do moral dado pelo Ultimate.

Em entrevista exclusiva à Ag. Fight, Golm explicou que a organização não demorou muito tempo até enviar a renovação do vínculo com o atleta. Segundo ele, cerca de dois meses depois da derrota para Arjan Singh Bhullar, no UFC Moncton, em outubro do ano passado, seu novo contrato já estava acertado. “Ainda bem que me deram mais uma chance, fiquei muito feliz com isso”, comemorou.

O lutador da American Top Team fará o primeiro dos três combates do novo acordo neste sábado (20), no UFC São Petersburgo, contra Sergei Pavlovich. O brasileiro terá a torcida contra, já que seu rival é russo. Analisando seu atual momento como atleta, Golm afirmou que, embora venha de reveses, está cada vez melhor tecnicamente.

“Eu cheguei realmente bem novo. Tive uma boa vitória na estreia, infelizmente as últimas duas eu acabei perdendo, mas a gente evolui. Eu sou um atleta melhor do que eu era na estreia. Procurei formas de evoluir, troquei de academia, estou nos Estados Unidos hoje. Graças a lutar no UFC, eu tive essa abertura de poder buscar uma evolução. Eu estou em constante evolução e sei que daqui a dez anos vou continuar em evolução”, disse.

Há cerca de um ano, Marcelo se mudou para a Flórida, onde treina na equipe American Top Team. “Apaixonado” pelo lugar onde mora, o lutador teve várias oportunidades de dividir os tatames e cages com Aleksei Oleinik, que faz o combate principal do card deste sábado contra Alistair Overeem.

Por já ter ajudado ‘The Boa Constrictor’ em dois camps, Golm conhece bem o amigo, em quem aposta as fichas. De acordo com o brasileiro, as finalizações inusitadas, como o ‘ezekiel’ que é a marca registrada do russo, podem desequilibrar o confronto a seu favor.

“O Aleksei é um cara muito imprevisível, pelas finalizações que ele tem. É muito difícil de você defender. Porque ninguém treina para aquilo, para aquele tipo de golpe. Você não treina para aquilo, você não aprende a defender. Ele vem de uma boa vitória contra o Mark Hunt. O Overeem é um cara duríssimo, uma lenda, mas eu colocaria meu dinheiro no Aleksei”, declarou à Ag. Fight.

Golm está na Rússia desde a semana passada, a fim de se aclimatar e se adequar ao fuso horário. À reportagem, ele contou que os primeiros dias com sete horas de diferença foram complicados, mas que já se sente bem adaptado.

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