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De contrato renovado com o UFC, Urijah Faber mira superluta com TJ Dillashaw

Urijah Faber lutou pela última vez em dezembro de 2019 – Rigel Salazar/ PXImages

Após retornar da aposentadoria em julho de 2019, Urijah Faber renovou seu contrato com o UFC. Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight, o veterano confirmou o novo acordo com a organização, mas deixou em aberto seu futuro no esporte, que, segundo ele, depende das oportunidades e ofertas que possam aparecer. Dentre as que mais interessam ao americano, uma superluta com TJ Dillashaw pode estar em seus planos.

De acordo com Faber, a renovação contratual apenas garante que ele permanecerá no Ultimate até o fim da carreira. O peso-galo (61 kg) – que desde seu retorno da aposentadoria acumula uma vitória sobre Ricky Simon e um revés contra Petr Yan – ainda não tem certeza se voltará a se apresentar no octógono mais famoso do planeta. A derrota para o russo, em dezembro do ano passado, o afastou de uma possível chance de disputar o título, mas o grande número de atletas de renome presentes na divisão no momento podem significar um caminho para sua continuidade no MMA.

Recentemente, José Aldo, ex-campeão peso-pena (66 kg), e Frankie Edgar, ex-campeão peso-leve (70 kg), migraram para os galos. Além deles, outra opção válida para Faber, segundo o próprio, seria uma superluta contra TJ Dillashaw, seu antigo companheiro de equipe na ‘Team Alpha Male’ e ex-detentor do cinturão até 61 kg, mas que atualmente cumpre suspensão após ser flagrado no antidoping pela USADA (agência americana antidoping).

“Eu apenas disse a Dana: ‘Hey, eu não quero a tentação de todas as outras organizações quando eu voltar da aposentadoria’. Então, nós renegociamos o contrato, eu tenho (algumas) lutas no contrato, mas não significa necessariamente que eu vou fazer uma delas. Vamos ver que tipos de oportunidades aparecem, e eu vou me manter em forma, ficar dentro da academia e me divertindo. Eles me ofereceram alguns nomes diferentes, mas, como eu disse, eu nem sei quais são os meus planos no momento. Tenho que sentar e conversar para descobrir se eu volto a lutar rapidamente ou espero as peças se encaixarem. Existem muitas peças se movimentando na divisão, e eu ainda não sei 100% se eu vou lutar (novamente). Tudo depende do que vai aparecer”, explicou Urijah, antes de completar.

“Antes de perder a luta (para Petr Yan), eu queria a luta pelo título. Eu entrei como azarão contra a jovem promessa, ranqueado em terceiro no mundo, eu sabia que seria uma luta dura. A próxima luta, se eles me derem um oponente que faça sentido, eu tenho que voltar ao caminho de vitórias antes de traçar meus objetivos, seja uma superluta com TJ (Dillashaw) ou ser capaz de entrar de último momento em uma luta pelo título, ou encarar um dos grandes nomes que estão na divisão. Tantos caras agora na divisão são lutadores estabelecidos, não foi sempre assim. Você tem Dominick, TJ, Aldo, Frankie, Cejudo, (Marlon) Moraes, e todos os caras que estão chegando e ainda não tem um grande nome. Então, é um período interessante, eu vou tomar meu tempo e ver o que sinto no meu coração. Esses são o tipo de combate que me interessam, mas acho que antes de qualquer coisa eu preciso voltar ao caminho das vitórias”, concluiu o americano.

Urijah Faber, de 40 anos, compete no MMA profissional desde 2003, e acumula 35 vitórias e 11 derrotas em seu cartel. Ainda que tenha falhado em todas as tentativas de conseguir conquistar um título do UFC, o americano é um dos atletas mais reconhecidos do esporte por sua carreira.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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