Atual número nove do ranking do peso-leve (70 kg), Beneil Dariush tem, neste sábado (15), uma grande oportunidade de se aproximar do topo da categoria. O iraniano vai medir forças contra Tony Ferguson, ex-campeão interino da divisão, no UFC 262, evento que acontece em Houston (EUA). Pela importância do adversário na história da categoria, o lutador não escondeu a empolgação para entrar logo no octógono.
O entusiasmo de Dariush também vai em direção ao seu momento na franquia, totalmente oposto ao de Ferguson. O lutador possui seis vitórias seguidas, enquanto o americano vem de duas derrotas. Entretanto, apesar do rival não vencer desde junho de 2019, Beneil fez questão de valorizar seu histórico no Ultimate.
“Vou lutar contra um dos lutadores mais assustadores do UFC, um dos maiores pesos-leves de todos os tempos e estou muito feliz com isso. Mal posso esperar. Só de pensar na luta me faz sorrir. Vai ser uma guerra. Acho que vamos ver o melhor Tony. Estou super empolgado com esse combate”, adiantou o lutador.
Mas caso mantenha sua boa fase e engate o sétimo triunfo seguido, Dariush mantém os pés no chão sobre uma possível disputa de cinturão da categoria. O iraniano adiantou que vê outros competidores em sua frente nessa corrida. Vale destacar que no mesmo evento, em sua luta principal, Charles ‘Do Bronx’ e Michael Chandler duelam para saber quem será o novo campeão dos leves.
“Não acho que isso (derrotar Tony) me torna o desafiante número um. Eu sei que é estranho porque tenho uma grande sequência vitórias, mas não acho que isso vai me fazer disputar o cinturão. Se Dustin ganhar, acho que ele disputa o título. Mesmo que Conor perca, ele ainda estará na minha frente. Ainda estou atrás de Justin Gaethje também”, concluiu o atleta da Kings MMA, equipe liderada pelo brasileiro Rafael Cordeiro.
No UFC desde 2014, Beneil Dariush vive sua melhor fase na organização, tendo vencido seus últimos seis compromissos no octógono mais famoso do mundo. A sequência positiva levou o peso-leve à 9ª posição no ranking da categoria e o colocou no caminho do americano Tony Ferguson, um dos principais nomes da divisão nos últimos anos.