Não é segredo que a comunidade do MMA elabora listas de diversos tipos e, ao que parece, Daniel Cormier também é adepto desta prática. Recentemente, em seu programa ‘DC & RC’, na ‘ESPN’ americana, o ex-campeão do UFC e atual comentarista elaborou um top-5 com os lutadores que considera os mais ‘durões’ da história do esporte.
Como não poderia ser diferente, Cormier deixou Jon Jones, seu principal rival no MMA, de fora da lista. Vale pontuar que ‘DC’ não definiu uma ordem de preferência entre os cinco lutadores que escolheu. Iniciando os trabalhos, o veterano citou Chuck Liddell. Quando atuou pelo UFC, ‘The Ice Man’ marcou época nos meio-pesados (93 kg) com seu estilo de luta agressivo, se tornou campeão e defendeu o título em quatro oportunidades. Em sua trajetória no esporte, a lenda americana enfrentou atletas renomados e, dificilmente, negava uma boa briga.
Na sequência, Cormier escolheu Donald Cerrone. É bem verdade que o ‘Cowboy’, mesmo em má fase, permanece em atividade e nega qualquer possibilidade de se aposentar em breve. Em seu auge, o atleta integrou a elite do peso-leve (70 kg) e dos meio-médios (77 kg). Além disso, o profissional se notabilizou por assumir lutas em cima da hora e pela alta frequência com que atuava, impulsionado pelo lema contra qualquer um, a qualquer hora e em qualquer lugar.
Na sequência, se encontram Fedor Emelianenko e Francis Ngannou, integrantes do peso-pesado. O russo, não à toa conhecido como ‘The Last Emperor’, assombrou o PRIDE FC. Mesmo sendo menor que os adversários, a lenda do MMA ignorou a desvantagem física e, inabalável, vencia seus combates com certa facilidade. Aos 44 anos, o europeu segue em atividade, no Bellator. Por sua vez, o camaronês se tornou campeão do UFC em março, na base do seu poder de nocaute e porte físico, que, de fato, impressionam. Tanto que basta ‘The Predator’ tocar uma vez nos oponentes para os mesmos caírem segundos depois.
Cormier ainda achou espaço para enaltecer Nick Diaz. O ‘bad boy’, que havia se aposentado do MMA em 2015, retornou no último sábado (25), contra Robbie Lawler e fez a alegria dos seus fãs, que estavam com saudade do seu semblante fechado e das provocações no octógono. O veterano nunca negou suas origens e se tornou um ícone do esporte, porque, de certa forma, conseguia transformar suas lutas em verdadeiras brigas e, assim, desestabilizava seus adversários, até mesmo mais técnicos.