Há algumas semanas, a prefeita de Melbourne (AUS), Sally Capp, se manifestou contra a presença de ring girls em eventos de MMA. De acordo com a nova política local, o Ultimate deveria seguir o exemplo da Fórmula 1, que baniu as grid girls do esporte, e mais recentemente de eventos de boxe, que adotaram o mesmo padrão. Uma vez debatido, o assunto viralizou e levantou suspeitas se as modelos teriam ou não espaço no UFC 243, agendado para este sábado (5).
No entanto, Dana White, presidente da companhia, acabou com as especulações e garantiu a presença das tradicionais ring girls no card com sede na Austrália. Na visão do cartola, os protestos contra as modelos que carregam as placas e anunciam os rounds antes da disputa não fazem sentido, uma vez que o Ultimate, de acordo com ele, as trata da melhor maneira possível.
“Nossas garotas dos octógonos são tão parte da marca do UFC como qualquer um, são embaixadoras do nosso esporte. Então para alguém que não tem nenhuma noção do que essas garotas são – o que elas fazem e significam para o UFC – pedir a saída delas é ridículo”, destacou Dana, antes de explicar o tratamento que as ring girls recebem no Ultimate.
“Você pode olhar qualquer esporte, ninguém trata as mulheres melhor do que nós. Sugiro que essas pessoas que estão pedindo o banimento delas para que deem uma olhada no que as ring girls fazem pela companhia, do dinheiro que elas fazem. Faça isso e você se dará conta que essas garotas são tão importantes para nossa marca como qualquer um da empresa. E é exatamente dessa forma que enxergamos e tratamos elas”, completou o presidente, em entrevista ao site ‘The Daily Telegraph’.
Portanto, a presença das ring girls no card do UFC 243 está garantida. O show, com sede no ‘Estádio Docklands’, traz como atração principal a unificação dos cinturões do peso-médio (84 kg). Israel Adesanya, campeão interino, mede força com Robert Whittaker, detentor do título linear da categoria.