Multicampeão no boxe profissional, Tyson Fury revelou recentemente seu desejo de se testar no MMA, mais especificamente no UFC. Ainda que sua ideia tenha sido inicialmente rechaçada por Dana White – presidente do Ultimate –, o peso-pesado inglês manteve a programação e realizou alguns treinos específicos da modalidade com seu compatriota Darren Till, peso-médio (84 kg) do Ultimate. Porém, ao que parece, o dirigente está reconsiderando sua posição quanto ao assunto.
Em entrevista à rádio ‘106.7 FM’, Dana White revelou que conversou recentemente com Tyson Fury sobre seu desejo de lutar pela organização que preside. E, ao contrário de sua reação inicial, o dirigente deixou em aberto a possibilidade de acrescentar o pugilista ao plantel do UFC. Apesar do tom mais ameno, o cartola relembrou dos compromissos do peso-pesado no seu esporte de origem para diminuir a expectativa sobre sua contratação.
“É interessante. Eu e ele conversamos no outro dia. Nós conversamos. Então, ele realmente está interessado em lutar (MMA), eu respeito isso. Vamos ver. Vamos ver o que acontece”, declarou o presidente do UFC, antes de completar.
“Vamos ver o que acontece com sua carreira no boxe. Ele tem a revanche contra Wilder vindo, o que obviamente é enorme e uma luta atrativa para a divisão dos pesos-pesados. Você tem (Andy) Ruiz e (Anthony) Joshua lutando neste fim de semana… Então, vamos ver como isso se encaminha, e ver o que acontece”, concluiu Dana White, de acordo com transcrição do site ‘MMA Junkie’.
No dia 22 de fevereiro de 2020, Tyson Fury encara Deontay Wilder, em Las Vegas, após o controverso empate declarado no primeiro encontro entre eles, em dezembro de 2018. Com um triunfo, o ex-campeão mundial peso-pesado – que permanece invicto em sua carreira no boxe profissional após 30 lutas – poderia ser escalado para enfrentar o vencedor do duelo entre Andy Ruiz e Anthony Joshua, que duelam pelo título mundial da categoria neste sábado (7), dificultando assim um possível acordo futuro com o UFC.
Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.