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‘Cyborg’ aponta falta de rivais para Amanda no UFC e sugere revanche em co-promoção

Amanda Nunes é a atual campeã peso-galo (61 kg) e peso-pena (66 kg) do UFC – Rigel Salazar

Não é segredo para ninguém que Cris ‘Cyborg’ mira uma revanche contra Amanda Nunes desde a derrota por nocaute sofrida em dezembro de 2018, na qual perdeu o cinturão peso-pena (66 kg) do UFC. Mesmo defendendo a bandeira de outra organização agora e já tendo sido coroada como campeã da divisão até 66 kg do Bellator, a curitibana ainda vê a possibilidade de um reencontro com a compatriota em uma futura co-promoção entre as entidades rivais.

Em entrevista ao site ‘LowKickMMA’, a curitibana justificou seu pleito ao ressaltar a aparente falta de adversárias à altura da compatriota no plantel do UFC, seja no peso-galo (61 kg) ou no pena. Com Amanda escalada para fazer sua primeira defesa de cinturão na categoria até 66 kg diante de Felicia Spencer, ‘Cyborg’ enxerga apenas mais uma rival de nível para a baiana: Valentina Shevchenko, atual soberana do peso-mosca (57 kg) e que já foi derrotada por Nunes em duas ocasiões. Fora isso, segundo Cris, o caminho ideal seria uma revanche entre as duas brasileiras em uma cooperação entre Ultimate e Bellator.

“Scott Coker (presidente do Bellator) já mandou lutadores do Bellator para encarar atletas do Rizin no Japão. Nós estamos abertos para o confronto. Eu acabei de vencer Julia Budd, que estava invicta há oito anos até 66 kg. O Bellator tem uma campeã mundial de boxe em Arlene Blencowe, e a última garota a vencer (Amanda) Nunes em Cat Zingano até 66 kg. Leah McCourt, Leslie Smith, Olga Ruben, são todas lutas que nós podemos fazer e são muitas garotas no Bellator atualmente ranqueadas no ranking mundial”, declarou Cris, antes de continuar.

“Nunes está se preparando para defender seu cinturão contra uma garota que eu venci de forma bem decisiva em três rounds. Depois dessa luta, ela tem uma revanche com Valentina Shevchenko e nenhuma outra opção real para oponentes de qualidade. Quem ela vai enfrentar depois disso? Se Dana está interessado em fazer as maiores lutas para os fãs, que a maior quantidade de gente quer assistir, pela maior quantidade de dinheiro, eu não vejo nenhuma razão para que nós não possamos ter uma cross-promoção. Os fãs têm isso no boxe o tempo todo”, finalizou a curitibana.

Apesar da argumentação da curitibana, uma segunda peleja entre Cris e Amanda Nunes não parece ser algo realista para o futuro, especialmente com ambas em organizações rivais. O UFC segue uma política contrária aos eventos em parceria com outras entidades, tornando a co-promoção com o Bellator bem difícil. Além disso, a relação entre ‘Cyborg’ e Dana White, que nunca foi das melhores, se deteriorou ao final da trajetória da brasileira com a franquia, o que culminou na liberação da atleta, sem negociação por uma renovação contratual.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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