Desde que chegou no UFC em 2020, Khazmat Chimaev não tomou conhecimento dos seus primeiros rivais e venceu os três primeiros duelo por via rápida (nocaute ou finalização). Porém, em sua última atuação, o russo superou seu primeiro oponente por pontos ao derrotar Gilbert ‘Durinho’ no card do UFC 273, em evento no último sábado (9).
Por não ter terminado com a disputa antes do final dos três rounds, Chimaev mostrou uma faceta ainda não vista no MMA e, desta maneira, levantou questionamentos, apesar de ter protagonizado uma verdadeira batalha diante do brasileiro. Algumas personalidades do mundo das lutas colocaram em xeque a capacidade do europeu poder ser campeão dos meio-médios (77 kg), mas Daniel Cormier, comentarista do UFC levantou uma questão que ninguém debateu após o confronto.
Muçulmano, Chimaev pratica jejum do nascer ao pôr do Sol (tanto de comida como de líquidos) desde o dia primeiro de abril, data que marcou o início do período sagrado conhecido como Ramadã. Por isso, ‘DC’, em declaração à ‘ESPN’ americana, destacou que o competidor fez a parte final da preparação para a sua luta passando por mais essa adversidade física.
“Uma coisa sobre a qual não estamos falando muito em termos de Khamzat… Khamzat é um muçulmano. Então está fazendo jejum o dia todo enfrentando a maior luta de toda a sua carreira neste (último) fim de semana. Eu tinha um cara que morava comigo, e ele mal conseguia treinar wrestling. Então, treinar e se preparar para uma luta de alto nível mostra o quão selvagem que Khamzat Chimaev realmente é”, disse o ex-lutador.
Invicto no MMA, Khamzat Chimaev, de 27 anos, possui cinco lutas no UFC e ainda está invicto na organização. Após superar John Phillips, Rhys McKee, Gerald Meerschaert e Li Jingliang em sequência, e todos pela via rápida (nocaute ou finalização), o russo conheceu seu primeiro triunfo na carreira por pontos sobre Gilbert ‘Durinho’.
