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Como lutadores estão construindo marcas globais

O Boxe é um dos esportes mais praticados no mundo e a contemplação por este esporte no Brasil é enorme, afinal de contas foi daqui que surgiram grandes nomes, como o Popó, Maguila e muitos outros. Com o grande destaque do esporte é mais do que natural que alguns destes lutadores investissem em empresas.

Diversos boxeadores e lutadores de MMA estão se tornando marcas globais vendendo produtos relacionados ao esporte ou não. Pelo fato do nome destes lutadores ser muito famoso, o alcance de suas marcas cresce bastante. Um bom exemplo, é o ex-lutador Mike Tyson que possui uma marca de venda de cannabis muito popular nos países onde uso da substância é legalizado.

Alguns lutadores também se associam a marcas de casas de apostas, uma vez que é fácil encontrar quem investe neste mercado. Jogadores de futebol, vôlei, basquete e de muitos outros esporte se associaram a estas empresas, e no boxe isto não é diferente e é possível encontrar casas de apostas de lutadores.

Do boxe ao empreendedorismo: Como um lutador cria uma marca?

Por mais que possa parecer estranho investir em empresas e tornar sua marca internacional, isso é um processo comum. No Brasil, principalmente no MMA, diversos lutadores famosos investem em projetos sociais criando marcas famosas que procuram revelar novos talentos para o esporte em regiões menos favorecidas.

Claro que nem toda empresa e marca criada por lutadores busca projetos sociais. Um bom exemplo é a empresa do George Foreman, que vende utensílios de cozinha. O curioso do George Foreman é que sua marca se tornou tão popular que grande parte dos clientes dela sequer lembra que ele foi lutador por um longo período da vida.

O MMA e o boxe sempre envolveram muito dinheiro, portanto o que não falta são oportunidades para investir em empresas e marcas. Porém, este processo não é tão simples, afinal de contas dedicar sua vida ao esporte e ter uma marca sempre é algo complexo, já que os dois exigem dedicação total do tempo para dar certo.

Os sites de apostas de boxe também são um mercado de investimento de ex-lutadores. Sabendo como o esporte funciona, diversos ex-atletas se tornam donos de empresas neste ramo. Um bom exemplo é Floyd Mayweather Jr, que fundou uma casa de apostas com seu próprio nome. Cada atleta investe em um mercado diferente e usa do seu nome para promover a marca.

Como um lutador torna sua marca global?

Para um lutador tornar uma marca global existem etapas, afinal de contas o meio empresarial segue o mesmo rumo para tornar algo famoso. Para começar o lutador primeiro avalia se seu nome é reconhecido mundialmente dentro do esporte. Caso seja, ele tem grandes chances de fundar uma empresa e logo na abertura ela se tornar uma marca global.

Caso o lutador tenha mais reconhecimento nacional, o processo de tornar a marca global será o seguinte:

  • Primeiro a marca precisa ganhar destaque dentro do mercado nacional.
  • Segundo os produtos da marca precisam oferecer vantagens que façam dela um destaque por si.
  • Terceiro a marca começará a se espalhar por filiais nos estados do seu país.
  • O próximo passo e tornar sua empresa conhecida no continente com diversas filiais.

Naturalmente uma empresa consegue se tornar global seguindo estas etapas, mas isto não é um processo rápido e muito menos fácil. Mesmo o Mike Tyson sendo um nome muito reconhecido mundialmente teve dificuldades para emplacar sua marca no mercado. Para começar, a marca dele vende produtos que possuem um público alvo seletivo, portanto isto levou tempo.

Em alguns casos tornar a marca global pode apagar o nome do dono da marca. Um bom exemplo disso é o ex-lutador Eduardo Grimaldi, que abriu uma marca de produtos esportivos, mas que seu nome fica em segundo plano. O lado bom de um ex-lutador investir no setor de esporte é que ele produz produtos que agradam seu público-alvo.

Quando é o momento certo para um lutador começar a criar uma marca global?

Criar uma empresa é bem diferente de criar uma marca. Por exemplo, uma empresa exige investimentos em produtos, clientes e até mesmo em serviços enquanto uma marca é autossuficiente. Um lutador pode se tornar uma marca global sem sequer oferecer produtos, um bom exemplo disto é o lutador Anderson Silva, que é reconhecido mundialmente, mas não possui uma empresa.

Se tornar uma marca global também pode ser visto como se tornar mundialmente famoso, afinal de contas, o mercado de MMA e Boxe movimenta bilhões todos os anos, portanto se tornar famoso e profissionalizar-se neste mercado é algo comum. Porém, para se tornar uma marca global, um lutador precisa saber ao certo onde começar.

Muita gente procura investir e não sabe por onde começar, mas o melhor começo é sempre partir de uma ideia. O desejo de melhorar algo ou de oferecer um produto inovador faz toda a diferença. Um bom exemplo é o lutador Lucas Rafael, que lutou profissionalmente por anos, mas agora lidera um projeto social que procura afastar jovens da criminalidade oferecendo a eles chances no esporte.

Nem toda marca global precisa gerar milhões para o lutador, a satisfação de criar algo que pode ajudar o próximo é mais do que o bastante para tornar uma marca global e dar mais reconhecimento para o lutador. Apesar deste não ser o único caminho a seguir, ele é um dos que mais agrada os lutadores famosos.

Existem lutadores ativos com marcas globais?

Por mais que pareça impossível, existem sim lutadores profissionais ativos que possuem marcas globais. Geralmente eles delegam grande parte da gestão de suas marcas, mas ainda assim é um feito incrível. Lutar profissionalmente exige uma dedicação tremenda ao esporte, o que torna o número de donos de marcas lutadores ativos menor.

O mais comum é encontrar ex-lutadores com marcas próprias, a maioria investe em matérias esportivos e em projetos sociais. Em todos os casos estes lutadores conseguiram sucesso mundial tanto dentro do mundo do esporte quando como empresários.

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