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‘Cigano’ revela que ajuda da sogra foi fundamental para aceitar luta contra Ngannou

Júnior ‘Cigano’ é ex-campeão dos pesos-pesados do UFC – Felipe Paranhos

Junior ‘Cigano’ vive hoje o seu melhor momento no UFC desde que perdeu o cinturão dos pesos-pesados, em 2012. Com três vitórias consecutivas na organização, o brasileiro pode estar a um triunfo da disputa do título. Apesar disso, ele planejava interromper a carreira temporariamente para dar assistência à esposa, que de luz a filha Maria em maio deste ano. No entanto, depois que sua sogra garantiu que ajudaria a família com os cuidados necessários para a nova integrante, ele resolveu aceitar a luta do próximo sábado (29), contra Francis Ngannou.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight, Cigano explicou que a mãe de sua esposa se mudou temporariamente para a sua casa na Flórida para ajudá-lo a manter a frequência no octógono. Pronto para sua segunda luta em 2019 – mesmo número de vezes em que esteve em ação em 2018 -, o catarinense elencou a manutenção deste ritmo como uma de suas prioridades, afinal, entre 2014 e 2017, o veterano competiu apenas uma vez por ano.

“Acho que é importantíssima a questão do ritmo de luta, me manter ativo tem sido primordial para a minha carreira, me sinto muito melhor nesse sentido. Até mesmo agora, minha filha acabou nascendo e a minha intenção era não pegar nenhuma luta nesse período, viver esse momento com a minha família. Mas, devido a esse momento bom que eu estou vivendo e a continuidade, que era a minha intenção, eu tive que contar com a ajuda da minha sogra, que dispôs de um tempo e veio para os EUA ajudar a gente para ficar com a minha esposa”, relatou, antes de ressaltar que, sem a ajuda da sogra, não teria como ele ter aceito o desafio contra o camaronês.

“Ela já está aqui tem quase três meses, veio bem antes, então foi bom que a gente teve a ajuda dela o tempo todo. (…) Se não fosse assim, não teria como eu aceitar a luta. Se não tivesse alguém para ajudar… E é a minha sogra, uma pessoa que me sinto bem do lado, é da minha família, então fez uma diferença gigantesca e foi na verdade o motivo de eu ter aceitado essa luta, ela ter vindo me ajudar”, completou.

Aos 35 anos, Cigano bateu Blagoy Ivanov, Tai Tuivasa e Derrick Lewis antes de ser escalado contra Ngannou. Deste modo, em caso de vitória sobre o camaronês – que hoje ocupa a segunda posição no ranking dos pesados -, a expectativa é de que ele dispute o cinturão contra o vencedor do duelo entre Daniel Cormier e Stipe Miocic, que acontecerá no dia 17 de agosto, na Califórnia (EUA). Ao longo da carreira profissional como atleta de MMA, o brasileiro soma, até o momento, 21 triunfos em 26 confrontos. Já Francis, seu próximo rival, possui um cartel com 13 resultados positivos em 16 embates.

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