No próximo dia 7 de agosto, no UFC 265, dois integrantes do top 10 do peso-meio-médio (77 kg) vão medir forças para definir quem segue sua corrida por uma chance ao título. Trata-se do embate entre Michael Chiesa e Vicente Luque. É justamente com o pensamento de se aproximar de uma disputa de cinturão que o americano está encarando o combate.
Em entrevista ao site ‘MMA Fighting’, o lutador, que é o atual número cinco da classificação da divisão, adiantou que considera esse confronto como um definidor de quem pode ser o próximo desafiante ao título. O americano elencou justificativas para essa afirmação, como seu atual momento no UFC e também pela fase de Vicente Luque.
“Este é um teste que preciso passar antes de chegar ao próximo nível. Quero lutar pelo título. Se eu for lá e tiver um desempenho dominante, não vejo como não posso reivindicar (esse posto de desafiante) com uma sequência de cinco vitórias e ser o cara número cinco (do ranking). Por que não eu? Mas não estou olhando muito à frente. Estou focado em Vicente Luque”, afirmou o atleta, que em sua última apresentação derrotou Neil Magny, em janeiro deste ano, antes de exaltar seu próximo adversário.
“Não estou dizendo isso apenas para fortalecer meu oponente: esse é o cara mais perigoso que já lutei. Se você olhar seu histórico e o que ele fez no octógono, ninguém discordaria de mim”, concluiu o vencedor da 15ª edição do ‘The Ultimate Fighter’.
Michael Chiesa, de 32 anos, vive seu melhor momento na carreira e é o número seis no ranking dos meio-médios do UFC. Desde que trocou o peso-leve (70 kg) pela atual categoria, ‘Maverick’ disputou quatro combates e venceu todos. Seus principais triunfos no MMA foram diante de Al Iaquinta, Beneil Dariush, Carlos Condit, Francisco ‘Massaranduba’, Jim Miller, Neil Magny e Rafael dos Anjos.