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Cesinha Almeida com a cara fechada e a guarda armada.
Reprodução/Instagram

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César Almeida falha na balança e perde chance de repetir feito de Poatan no Glory

O sonho do kickboxer César Almeida de conquistar o cinturão peso-médio (85 kg) do Glory foi frustrado nesta sexta-feira (10). Na véspera da edição de número 83 do evento, marcada para acontecer neste sábado, na Alemanha, o lutador paulista falhou na sua tentativa de bater o peso da categoria para a disputa de título contra o surinamês Donovan Wisse, atual campeão da divisão, e perdeu a chance de repetir o feito de Alex ‘Poatan’ Pereira, seu antigo rival na modalidade.

Durante a pesagem oficial do Glory 83, ‘Cesinha’, como é conhecido, subiu na balança e cravou 86 kg, exatamente 1 kg acima do limite de peso da divisão dos médios no evento de kickboxing. Com isso, o duelo entre o brasileiro e o campeão da categoria, Donovan Wisse, programado para ser a luta co-principal do show deste sábado, deixa de valer o cinturão até 85 kg do Glory e será disputada como um combate normal, previsto para três rounds.

O episódio joga um balde de água fria nas pretensões de César Almeida, que buscava trazer o cinturão peso-médio do Glory de volta para o Brasil depois de cerca de um ano e meio, desde o fim do reinado de Alex Poatan na organização. Cesinha, inclusive, havia recebido o apoio do atual campeão peso-médio (84 kg) do UFC, que declarou sua torcida pelo compatriota através das redes sociais da liga de kickboxing, fato que foi celebrado pelo então desafiante em entrevista exclusiva à reportagem da Ag Fight.

No passado, Almeida e Poatan chegaram a se enfrentar três vezes no kickboxing, com duas vitórias do campeão do UFC e uma de Cesinha. Agora, resta acompanhar o confronto deste sábado e, quem sabe, com um triunfo sobre Donovan Wisse, o paulista possa ganhar uma nova oportunidade de lutar pelo título no futuro.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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