Henry Cejudo detona Dillashaw após caso de doping e descarta realizar revanche
Em janeiro de 2019, Henry Cejudo, até então campeão do peso-mosca (57 kg) do UFC, enfrentou o detentor do cinturão do peso-galo (61 kg) TJ Dillashaw. E logo no início do combate, o ‘Triple C’ conseguiu o triunfo por nocaute. Dois meses após esse confronto, TJ anunciou que abdicaria o título da divisão, por ter testado positivo em exame antidoping, fato que surpreendeu o mundo do MMA e que garante críticas ao atleta até os dias de hoje.
Em conversa com a imprensa durante o media day virtual realizado na última quinta-feira (7) – com a presença da reportagem da Ag Fight, o campeão dos galos descartou completamente um novo duelo contra Dillashaw, que só poderá voltar a atuar em 2021. De acordo com Cejudo, pelo seu ex-rival ter trapaceado e usado substâncias ilegais, ele não tem mais mérito para lutar pelo título e não o motiva a enfrentá-lo.
“As pessoas nunca saberão até que você seja traído. É uma honra lutar com alguém no octógono. Eu não sei. Eu quase me sinto envergonhado, como se estivesse sujo, mesmo falando sobre TJ. Acho que não há nada no meu coração que me faça querer lutar contra esse cara. Eu realmente não quero”, disse o atual campeão peso-galo, antes de completar o sentimento que tem pelo seu rival de divisão.
“Ele (Dillashaw) tem que ser justo. Ele tem que passar pela linha. Quem sabe há quanto tempo ele faz isso. É lamentável, mas é exatamente o que eu sinto por dentro, o que o ‘Triple C’ sente por dentro”, completou.
Neste sábado (9), Henry Cejudo vai defender pela primeira vez o cinturão dos galos em duelo contra Dominick Cruz, no co-main event do UFC 249, que será realizado em Jacksonville, na Flórida (EUA). O americano não atua desde junho de 2019, quando superou Marlon Moraes e ficou com o título.
TJ Dillashaw conquistou o título peso-galo do UFC pela primeira vez em maio de 2014, quando superou o então campeão Renan ‘Barão’. Após perder o cinturão para Dominick Cruz, em janeiro de 2016, o americano recuperou a cinta ao nocautear Cody Garbrandt em novembro de 2017, e se manteve soberano até abdicar da coroa em março do ano passado, por ter testado positivo positivo em exame antidoping.