Não será desta vez que Sean O’Malley voltará a lutar. O peso-galo (61 kg) foi retirado do card do UFC 239, no dia 6 de julho, por ter sido temporariamente suspenso pela Comissão Atlética do Estado de Nevada (NSAC). O motivo é o reaparecimento de uma substância proibida em seu corpo. ‘Ostarine’, fármaco que pertence à classe dos moduladores seletivos do receptor de androgênio (SARMs), foi detectado pela primeira vez no americano em exames realizados no ano passado.
Segundo revelou o lutador por intermédio de postagem no Instagram, a USADA (agência antidoping americana) o informou que se trata de uma quantidade residual do produto — o que comprovaria que não houve nova ingestão, mas, sim, permanência da substância por tempo maior do que o habitual. Trata-se do mesmo tipo de caso que gerou polêmica com Jon Jones no fim de 2018 e no início deste ano, pelo suposto ineditismo da situação. De acordo com O’Malley, justamente por este motivo, a agência não o puniu novamente.
“A USADA me notificou de que ‘ostarine’, a substância que apareceu em meu corpo ano passado e levou a uma punição, reapareceu em um nível extremamente baixo em dois testes recentes. A boa notícia é que a USADA disse que isso é provavelmente algo residual do ano passado e que a baixa quantidade não está me dando vantagem de desempenho. É por isso que a USADA não está me punindo novamente por esses resultados. Já cumpri uma sanção pela presença de ostarine no meu corpo, e a quantidade diminuiu dramaticamente desde o ano passado”, falou.
Na primeira vez que seu exame deu positivo, a agência deu seis meses de punição a Sean, uma vez que a pequena quantidade de ostarine encontrada em seu corpo era condizente com a hipótese de contaminação por suplementos. Ele reiterou que não usou nada proibido.
“Estou sendo punido duas vezes por não ter feito nada de errado. Nunca tomei nada ilegal. Não sei o que vai acontecer, mas vou continuar a treinar e a melhorar a cada dia”, disse (veja abaixo ou clique aqui).