Cris ‘Cyborg’ faturou o cinturão peso-pena do Bellator ao vencer Julia Budd – Rigel Salazar
No último sábado (25), Cris ‘Cyborg’ entrou para a história do MMA feminino. A brasileira conquistou o cinturão peso-pena (66 kg) do Bellator, ao derrotar a até então campeã Julia Budd, e se tornou a única da história a ter títulos das quatro principais organizações: UFC, Bellator, Strikeforce e Invicta FC. Com o sucesso obtido no MMA, a atleta agora não descartou se aventurar em uma luta de boxe no futuro.
Em entrevista à ‘ESPN’ americana, a brasileira ressaltou a importância de estar em um evento que lhe dá a liberdade para poder atuar em outros esportes, ao contrário do que vivia no UFC. Por isso, ela deixou em aberto a possibilidade de lutar dentro de um ringue, mas admitiu que ainda não parou para analisar possíveis rivais.
“Uma situação que me fez assinar com o Bellator e acho bem legal é que posso lutar boxe, ou algum evento de luta agarrada se tiver a oportunidade. Mas claro que preciso de algum tempo para treinar só boxe. Atualmente estou focada no MMA, mas vamos ver”, disse a lutadora, antes de afirmar que precisaria de um certa adaptação para lutar exclusivamente a nobre arte.
“Eu treino boxe, mas acho que lutar boxe é diferente. É um esporte diferente. Acho que você só precisa treinar isso, porque treino MMA bastante o dia todo. É um esporte diferente. São artes diferentes. Ainda não tenho esse plano. Por enquanto não tenho nada. Não me preocupo com isso. Mas uma coisa é que nunca escolho meus adversários. Só preciso estar pronta e deixar meu empresário lidar com isso”, completou a brasileira.
Além de Cris ‘Cyborg’, existe a expectativa de Amanda Nunes também realizar uma luta de boxe em 2020. A campeã peso-pena e peso-galo (61 kg) tem seu nome ventilado para ser a adversária da pugilista Claressa Shields, mas ainda em nada oficializado.