Paulo Costa se envolveu em mais uma polêmica em sua carreira e, dessa vez, ela não foi relacionada ao UFC. Na noite da última segunda-feira (30), em Contagem (MG), ‘Borrachinha’ foi acusado de, supostamente, ter agredido uma enfermeira com uma cotovelada por causa de um cartão de vacinação e acabou conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos.
O caso ocorreu em um shopping, em Minas Gerais. De acordo com as informações da Guarda Municipal, as profissionais da saúde relataram que o lutador se encaminhou até a sala para aplicação de vacinas contra a Covid-19 com o intuito de se vacinar. No entanto, a vacina não chegou a ser aplicada em ‘Borrachinha’ e, assim, a confusão se instaurou no local.
“Foi realizado o preenchimento do cartão. As trabalhadoras contaram que, na hora da aplicação, ele não aceitou se vacinar, queria sair com o cartão e elas não aceitaram. Nesse momento, uma enfermeira levou uma cotovelada”, declarou um dos guardas municipais, em declaração ao portal ‘G1’.
Por sua vez, ‘Borrachinha’ apresentou uma versão diferente do episódio. A Guarda Municipal contou que o lutador comunicou que foi vacinado, mas que não recebeu o cartão de vacinação das mãos das enfermeiras. Além disso, o atleta negou a suposta agressão contra a profissional de saúde e indicou que quem sofreu maus-tratos no local foi ele.
“Ele afirmou que tomou a vacina, mas as enfermeiras não deixaram ele sair com o cartão. Ele disse que gerou um estresse, ele pegou o cartão e saiu. Nesse momento, uma enfermeira o agarrou pelo braço e ele se desvencilhou. Ele não fala de cotovelada”, explicou o guarda.
A Guarda Municipal informou que a enfermeira reclamou que a suposta agressão de ‘Borrachinha’ causou inchaço em seus lábios. Contudo, a profissional da saúde não precisou receber atendimento médico. No entanto, a resolução do caso deve ser complicada, já que não há câmera na sala de aplicação de vacina.
Os envolvidos no episódio foram encaminhados à Delegacia de Plantão de Contagem. Lá, ‘Borrachinha’ e a enfermeira foram ouvidos pelos policiais e liberados. Em nota cedida pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) à reportagem da Ag. Fight, a profissional, após prestar depoimento, manifestou o interesse em representar criminalmente em desfavor do lutador e foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), em que as partes assumiram o compromisso de comparecer em audiência perante o Juizado Especial Criminal do município.