Treino não se comenta, diz um antigo ditado das lutas. Mas Aleksei Oleinik não só comentou como declarou não ter conseguido sucesso nas vezes que dividiu o octógono com Alistair Overeem, que será seu adversário no UFC São Petersburgo, neste sábado (20).
‘The Boa Constrictor’ tem no estrangulamento Ezekiel a sua maior arma. Só por finalizações, o russo tem 45 vitórias. Mas, segundo ele, contra Overeem, nunca obteve êxito na luta agarrada.
“A última vez que treinamos juntos foi quatro ou cinco anos atrás. Não consegui fazer nada a Alistair, mesmo no grappling. Eu pensei que seria melhor no wrestling e no grappling, mas não consegui fazer nada a Alistair. Não consegui estrangulá-lo, não consegui finalizá-lo. Ele lutou duas vezes com Fabricio Werdum, e nem Fabrício conseguiu finalizá-lo”, disse, durante o ‘media day’ do evento, segundo transcrição do site ‘MMA Junkie’.
Levando-se em consideração que Oleinik disse a verdade, não faria muito sentido ter aceitado substituir Alexander Volkov com apenas 15 dias de antecedência para o evento. O russo, porém, alega que não cabe a ele negar um lugar em uma luta principal do Ultimate.
“Esse é o meu trabalho. Quando o UFC me propôs essa luta, pensei por dez segundos e disse: ‘Sim’. Para mim, é mais importante o nome do meu adversário do que o lugar onde acontece. Se o UFC me propusesse lutar nos Estados Unidos ou qualquer outro país, não importava. Quero apenas oponentes de nome. Isso é o mais importante para mim. Não vai ser fácil, mas, como eu disse, é o meu trabalho. Preciso aceitar novos desafios. Eles me deram este nome, uma lenda do K-1 e um cara muito duro”, afirmou.
Oleinik iria enfrentar Walt Harris no UFC Ottawa, em 4 de maio, mas deixou o card para assumir o lugar de Volkov, que saiu da luta por razões não divulgadas. No Ultimate, Aleksei tem seis vitórias e duas derrotas.