Os lutadores brasileiros continuam fazendo bonito nas Olimpíadas de Paris. No sábado (3), o Brasil conquistou mais duas medalhas de bronze nos esportes de combate, desta vez com a boxeadora Bia Ferreira e com a seleção de judô, no torneio por equipes da modalidade.
A medalha de Bia Ferreira foi conquistada após sua derrota para Kellie Harrington na semifinal do peso-leve (até 60 kg), já que no boxe não há repescagem ou disputa de terceiro lugar. O confronto marcava o reencontro entre as duas atletas, que também duelaram na final olímpica dos Jogos de Tóquio, disputados em 2021 por conta da pandemia da Covid-19.
Assim como na final da Olimpíada de Tóquio, Bia acabou sucumbindo à técnica e envergadura de sua adversária, que levou a melhor por pontos. Com duas medalhas olímpicas, uma de prata e outra de bronze, a pugilista brasileira se despede do boxe amador e agora vai focar completamente na carreira profissional, na qual venceu seus cinco primeiros compromissos e já conquistou o título da IBF (Federação Internacional de Boxe).
Medalha inédita no judô
Quem também garantiu mais um bronze para o Brasil no quadro de medalhas foi a equipe de judô. Na disputa pelo terceiro lugar com a seleção da Itália, o time brasileiro – formado por Rafaela Silva, Bia Souza, Ketleyn Quadros, Larissa Pimenta, Daniel Cargnin, Willian Lima, Guilherme Schimidt, Rafael Macedo, Leonardo Gonçalves e Rafael Silva – levou a melhor e garantiu a conquista inédita na história da modalidade.
Na disputa do bronze, o Brasil chegou a abrir 3 a 1, mas, precisando de só mais uma vitória, viu a Itália empatar o placar. Na luta desempate, Rafaela Silva não tomou conhecimento da italiana Veronica Toniolo e, com um waza-ari – concedido após revisão no VAR – garantiu a conquista da equipe brasileira.
Antes da medalha por equipes, o judô brasileiro já havia conquistado um ouro, com Beatriz Souza, uma prata, com William Lima, e o bronze de Larissa Pimenta. Esta foi a melhor participação da modalidade em Jogos Olímpicos.