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Bethe Correia lamenta apoio de brasileiros a rival de ‘Bate-Estaca’ no UFC Rio

Bethe Correia enfrentará a mexicana Irene Aldana no UFC Rio – Fábio Oberlaender

No treino de exibição dos atletas do UFC realizado nessa quarta-feira (8), no Rio de Janeiro, a campeã peso-palha (52 kg) Rose Namajunas caiu nas graças da torcida e arrancou mais aplausos dos fãs do que a brasileira Jéssica ‘Bate-Estaca’, sua rival no evento deste final de semana. O apoio a lutadores estrangeiros agendados contra atletas da casa, entretanto, não é novidade no país. Em 2015, Bethe Correia enfrentou Ronda Rousey, também na capital carioca, e sentiu isso na pele.

Em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight presente no ‘Media Day’ desta quinta-feira, Bethe recordou o cenário negativo que enfrentou quando desafiou Ronda pelo título dos galos (61 kg) há quase quatro anos. Na ocasião, Rousey nocauteou a paraibana em pouco mais de 30 segundos e manteve o cinturão para delírio da torcida presente no Rio. Deste modo, Correia lamentou que o mesmo ocorra com Jessica, apesar de ressaltar que cabe aos fãs escolherem a quem apoiar.

“O povo brasileiro gosta de tudo o que é de fora, né? Gostam mais do que é de fora do que o que é daqui. Infelizmente, torce mais para lá do que para cá. Até em Copa do Mundo (de futebol) vemos isso, imagina no MMA, que é um esporte bem individual. Mas que pena isso. Lastimo muito porque eu sei que a Jéssica está representando o Brasil, sempre torce para o Brasil, sempre está do lado das meninas do Brasil. Ela treina aqui, é daqui… É uma pena, mas cada um torce para quem quiser”, destacou.

Na torcida pela compatriota, Bethe recomendou que ‘Bate-Estaca’ minimize o ocorrido e mantenha o foco na luta principal do evento deste sábado, em que ela também estará presente em duelo contra Irene Aldana. “Deveria manter o foco dela, a Jéssica é uma atleta bem focada, acho que ela tem chance demais de ganhar este cinturão. Deveria focar apenas nisso”, concluiu.

Aos 35 anos, Bethe não sabe o que é uma vitória no UFC desde 2016, quando superou Jessica Eye. De lá para cá, empatou com Marion Reneau e foi superada por Holly Holm. Ao longo da carreira profissional como atleta de MMA, a paraibana soma, até o momento, dez vitórias, três derrotas e um empate.

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