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‘Bate-Estaca’ elogia Namajunas por defender cinturão no Brasil: “Menina sensacional”

Jéssica ‘Bate-Estaca’ Andrade vai disputar o título dos palhas – Fábio Oberlaender

No UFC 237, o fã de MMA presenciará uma situação pouco comum no Ultimate: uma desafiante ao título lutando em casa. É exatamente esse o caso de Jéssica ‘Bate-Estaca’. No dia 11 de maio, a brasileira tentará destronar a atual campeã dos pesos- palhas (52 kg), Rose Namajunas, com a ajuda de seu povo. E a atleta da equipe PRVT revelou que se surpreendeu com a escolha do local do combate, justamente por ser um local teoricamente favorável para ela.

Durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro, que contou com a presença da Ag Fight, Jessica elogiou a postura de Namajunas por ter aceitado defender o cinturão no Brasil. De acordo com a peso-palha, lutar em sua cidade será uma grande responsabilidade, mas, com o apoio do público, Bate-Estaca pretende se tornar a nova campeã do UFC.

“Estou muito feliz, não imaginava que a disputa de cinturão seria em casa. Não imaginei que a Rose fosse me dar essa oportunidade. Ela é uma menina sensacional, né? Sempre mostro ela como um grande exemplo lá na academia, como campeã e tudo mais. Para mim, é muita alegria lutar em casa, no Brasil, no estado em que eu nasci. É muita emoção – lá em Curitiba, onde o mestre lançou a ‘PRVT’, a equipe –, vai ser muita alegria em um dia só. Estou muito feliz, mas também sei que a responsabilidade vai ser grande para trazer esse cinturão, de buscar essa vitória. Mas acho que quando eu chegar lá e sentir a galera vibrando, toda a energia positiva vai dar tudo certo e a luta vai ser maravilhosa”, revelou a paranaense.

Bate-Estaca fez questão de exaltar as virtudes de sua próxima adversária e demonstrou uma preocupação especial com relação à estatura de Rose – 8 cm maior que a brasileira. Mas, para superar as adversidades e sair vitoriosa no dia 11 de maio, Jéssica possui um plano de jogo bem definido: cansar a campeã americana.

“A Rose é uma lutadora muito boa em pé e que vem evoluindo muito, a gente consegue ver isso inclusive pelas lutas que ela fez com a Joanna (Jedrzejczyk, ex-campeã da categoria). Ela é uma menina muito rápida, tem uma envergadura maior, é mais alta que eu, então tenho que tomar muito cuidado com isso. A estratégia é tentar encurralá-la e achar um momento – porque tem momentos na luta que ela para. Toda vez que ela é colocada contra a grade, ela volta muito cansada no round seguinte. Então acredito que a estratégia seja essa: cansar ela, para daí em diante impor o nosso jogo que vai dar tudo certo. Lutar contra a Joanna, que bate e corre, é mais fácil, mas enfrentar um trator que vai te pressionar o tempo inteiro fica mais complicado”, analisou Jéssica, antes de revelar como pretende minimizar sua menor envergadura durante o combate.

“Para o soco dela não entrar em cheio, provavelmente eu tenha que entrar na curta distância. Na curta distância o soco dela vai ficar mais fraco. Então não posso dar espaço para ela aplicar esses golpes fortes, ela tem um direto bem forte. É saber achar o momento, dosar a distância e entrar para pressionar ela na grade, cansar os braços dela. Porque depois disso eu quero ver os socos continuarem vindo com força. Com braço cansado não tem jeito”, completou a brasileira.

Além de Namajunas e Jéssica, outros grandes nomes do esporte pediram por uma chance de lutar no card de Curitiba, caso de Anderson Silva, José Aldo e Cris ‘Cyborg’, que aguardam um aval do Ultimate para integrarem o show de número 237 da companhia.

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