Jéssica ‘Bate-Estaca’ encara Rose Namajunas no dia 11 de maio – Fábio Oberlaender
Apesar de ser desafiante ao cinturão dos pesos-palhas (52 kg), atualmente em poder de Rose Namajunas, Jéssica ‘Bate-Estaca’ larga nas bolsas de apostas com o status de favorita. Seja pela sua agressividade, seja pelo fato de lutar em casa, a atleta da equipe PRVT convence mais os investidores do que parece querer, como revelou durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (28), na cidade do Rio de Janeiro.
Em conversa com os jornalistas brasileiros, Jéssica afirmou que prefere assumir o status de ‘azarão’, justamente por ser a desafiante, papel que a deixa mais confortável inclusive para performar melhor diante de uma lotada ‘Jeunesse Arena’. Na ocasião, no dia 11 de maio, a brasileira terá sua segunda oportunidade de afivelar o cinturão do UFC.
“Me considero sempre a zebra. A Rose é a campeã, e ela venceu a Joanna (Jedrzejczyk) e eu não consegui. Acho que evoluí muito desde a luta com a Joanna. As pessoas falarem que meu jogo é melhor… A diferença é que eu tenho muita força, sou agressiva, mas a Rose vem mostrando muita evolução lá dentro. Vai ser um momento de se testar. Sou a zebra, sei disso e luto melhor assim”, ressaltou, antes de analisar um ponto curioso de sua carreira.
Com 25 lutas profissionais em seu currículo, Jéssica estreou no MMA em setembro de 2011, um mês depois da realização do primeiro show do UFC na cidade do Rio de Janeiro. Aquele card, por sinal, foi encabeçado por Anderson Silva, atleta que, na edição 237 do show, será coadjuvante de sua apresentação.
“Quer mais sonho que isso? Acho difícil. Em 2011, eu estava começando minha carreira, nem imaginava estar um card com ícones como eles. Hoje estou aqui fechando a luta do evento com um card magnífico com eles e outros nomes. Para mim é sensacional. Vou dar meu melhor e mostrar que posso ser a próxima campeã e representar bem o Brasil”, narrou a sorridente atleta, que fez questão de agradecer a campeã pela oportunidade.
“Primeiramente, quero agradecer a Rose por poder lutar no Brasil. Faz muito tempo que não luto aqui. Se fosse Curitiba (palco original para este show), seria excelente, foi onde começou a equipe PRVT. Estou aqui graças ao mestre (Gilliard) Paraná. Mas no Rio é melhor ainda, perto da família e das parceiras de treino. Sei exatamente o que fazer durante a luta”, finalizou.