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Matt Davies/PxImages

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Bader elege Fedor como GOAT dos pesados e lamenta lesões de Velasquez: “Seria o melhor”

Neste sábado (4), Ryan Bader subirá no cage do Bellator 290, na Califórnia (EUA), para defender seu cinturão peso-pesado novamente, desta vez contra lendário lutador russo Fedor Emelianenko, visto por muitos como o ‘GOAT’ (maior de todos os tempos) da divisão. Mas, para ‘Darth’, ainda que o currículo do ex-campeão do Pride seja realmente impressionante, outro atleta poderia tê-lo superado se não fossem as circunstâncias.

Ao site ‘MMA Fighting’, Bader reconheceu que o legado construído pelo seu próximo adversário provavelmente o coloca no topo da lista de melhores lutadores da história entre os pesos-pesados, mas elegeu o ex-campeão do UFC Cain Velasquez como o atleta mais talentoso em sua visão. Para o americano, seu compatriota só não é considerado indiscutivelmente, hoje em dia, como o ‘GOAT’ da categoria por culpa das lesões que atrapalharam o andamento de sua carreira e o impediram de chegar ainda mais longe.

“Eu diria que Cain Velasquez (foi o melhor) quando estava saudável, mas o único problema é que Cain não conseguia se manter saudável por muito tempo e não teve o currículo e as lutas que Fedor teve. Eu diria que Cain poderia ir lá e ser o melhor peso-pesado de todos os tempos. Se você vai colocar um rótulo em alguém, eu diria que Fedor seria essa pessoa. Ele não foi para o UFC, mas isso não tira nada dele. Ele construiu um legado, lutou contra aqueles caras (no Japão), venceu muitos desses caras. Mas se você fosse colocar (em uma luta), na sua melhor noite, Fedor contra Cain, eu apostaria no Cain”, analisou ‘Darth’ Bader.

Aos 46 anos de idade, Fedor Emelianenko fará sua despedida do MMA diante de Ryan Bader neste sábado, pela luta principal do Bellator 290. O russo, conhecido como ‘The Last Emperor’, viveu seu auge na carreira quando atuava no Japão, no início dos anos 2000, quando manteve uma longa invencibilidade e reinado na divisão dos pesados do Pride.

Nascido em Niterói (RJ), Neri Fung é jornalista e apaixonado por esportes desde a infância. Começou a acompanhar o MMA e o mundo das lutas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, especialmente com a ascensão do evento japonês PRIDE.

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